O que faz este bandido boçal entre a sociedade de controle e a crise de ação?
DOI:
https://doi.org/10.12957/contemporanea.2009.315Palavras-chave:
Cultura urbana, Sociedades de Controle, Imagem-Movimento, Imagem-Tempo, O Bandido da Luz VermelhaResumo
Para o filósofo Gilles Deleuze, as sociedades de controle vieram substituir as antigas sociedades de disciplina estudadas por Michel Foucault. Concomitantemente, ainda segundo Deleuze, o cinema passava por uma mutação própria, da imagem-movimento para a imagem-tempo. Entre os dois regimes de imagens, desenvolveu-se um cinema de transição que atestava tanto o desmonte da imagem sensório-motora (imagem-movimento), quanto a constituição da imagem-tempo (com as imagens óticas e sonoras puras). Nossa hipótese é que as duas mutações (da sociedade pós-industrial e do cinema) têm pontos de contato e tentaremos demonstrá-los por intermédio do filme O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla, filme que apresenta características da transição entre os dois regimes de imagens.
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