A vida secreta de ‘A vida secreta de Walter Mitty’ Considerações sobre vida e arte, imagem e invisibilidade, o banal e o extraordinário

Autores

  • Itala Maduell Vieira PUC-Rio/UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/contemporanea.2014.12929

Palavras-chave:

arte, tecnologia, comunicação, fotografia, cinema

Resumo

Tendo como contexto a reconfiguração da revista americana Life, referência no fotojornalismo que em 2000 deixou de circular para se tornar on-line, o enredo do filme A vida secreta de Walter Mitty (EUA, 2013) se equilibra nas tensões geradas pela ascensão da mídia on-line frente à impressa, pelo avanço tecnológico que decretou a obsolescência da fotografia analógica; pela passagem para novos regimes de visibilidade do homem comum em lugar do herói e o viés político-estético da visibilidade dos anônimos, marcado por práticas culturais e políticas; por uma reflexão sobre as representações do cotidiano. A proposta deste artigo é seguir o rastilho de considerações que o filme – um réquiem da era das revistas ilustradas e, em certa medida, da própria imprensa escrita, pelo menos do que restava de artesanal em seu processo de produção – suscita sobre cinema, fotografia, comunicação, arte, prestando-se ao debate sobre arte e vida, imagem e invisibilidade, banal e extraordinário, prosaico e poético na cultura das mídias.

Biografia do Autor

Itala Maduell Vieira, PUC-Rio/UFRJ

Professora do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Projetos em Comunicação (Nepcom), vinculado ao Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ, com projeto de pesquisa (mestrado) em jornalismo cultural sob orientação da professora doutora Ana Paula Goulart Ribeiro.

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Publicado

2015-02-03