A vida secreta de ‘A vida secreta de Walter Mitty’ Considerações sobre vida e arte, imagem e invisibilidade, o banal e o extraordinário
DOI:
https://doi.org/10.12957/contemporanea.2014.12929Palavras-chave:
arte, tecnologia, comunicação, fotografia, cinemaResumo
Tendo como contexto a reconfiguração da revista americana Life, referência no fotojornalismo que em 2000 deixou de circular para se tornar on-line, o enredo do filme A vida secreta de Walter Mitty (EUA, 2013) se equilibra nas tensões geradas pela ascensão da mídia on-line frente à impressa, pelo avanço tecnológico que decretou a obsolescência da fotografia analógica; pela passagem para novos regimes de visibilidade do homem comum em lugar do herói e o viés político-estético da visibilidade dos anônimos, marcado por práticas culturais e políticas; por uma reflexão sobre as representações do cotidiano. A proposta deste artigo é seguir o rastilho de considerações que o filme – um réquiem da era das revistas ilustradas e, em certa medida, da própria imprensa escrita, pelo menos do que restava de artesanal em seu processo de produção – suscita sobre cinema, fotografia, comunicação, arte, prestando-se ao debate sobre arte e vida, imagem e invisibilidade, banal e extraordinário, prosaico e poético na cultura das mídias.
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