Uso de modelos animais com alto potencial de degradação de biomassa lignocelulósica para produção de etanol de segunda geração
DOI:
https://doi.org/10.12957/acta.2024.87643Resumo
O uso de biomassa lignocelulósica para produção de etanol de segunda geração vem sendo amplamente estudado, visto que existe uma necessidade de se desenvolver combustíveis que usem matéria prima de fontes renováveis. Uma das barreiras encontradas é o elevado custo de enzimas que hidrolisam essa biomassa. Uma forma de baratear este custo é buscar em modelos animais enzimas com alto potencial de degradação dos resíduos lignocelulósicos. Neste trabalho foi efetuado o levantamento do uso de modelos animais (cupim, caramujo e barata), com potencial de degradação de biomassa lignocelulósica para produção de etanol. Para realização do estudo foi feita uma pesquisa bibliográfica, recorrendo a base bibliográfica digital Web of Science. Dos 89 artigos analisados, vinte e oito estudaram a atividade das celulases, quarenta e quatro os processos de digestão/degradação de celulose, treze a expressão de genes que codificam celulases e quatro trataram dos processos de alimentação. Os artigos analisados demonstram que cupim, caramujo e barata são modelos animais com alto potencial de degradação de biomassa lignocelulósica para produção de etanol de segunda geração. O modelo mais estudado nos últimos 68 anos foi o cupim, com estudos abordando em sua maioria os processos de degradação/digestão da celulose e atividades das celulases.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Acta Scientiae et Technicae

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.