A NATUREZA DO MAL EM “MARKHEIM”, DE ROBERT LOUIS STEVENSON

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Felipe Motta Veiga

Resumo

O presente artigo faz uma leitura detida do conto “Markheim”, de Robert Louis Stevenson, com o propósito de discutir uma das questões centrais abordadas pelo autor nessa narrativa: o problema da natureza do mal. Duas visões distintas se opõem em “Markheim”: o mal como algo congênito, inerente ao ser humano e enraizado em sua personalidade, e o mal como fruto das ações humanas, determinadas por circunstâncias externas. Para auxiliar nossa análise e estabelecer a tradição a que o conto se filia, recorremos a textos teóricos sobre o horror, o gótico e o grotesco. Assim, esperamos ressaltar a importância de uma história que, se não está entre as mais conhecidas de Stevenson, certamente merece atenção pela sua densidade e sua maneira inovadora de tratar de temas tradicionais na história da literatura, como os temas do espelho, do duplo e, sobretudo, do mal.

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Como Citar
MOTTA VEIGA, Felipe. A NATUREZA DO MAL EM “MARKHEIM”, DE ROBERT LOUIS STEVENSON. Abusões, Rio de Janeiro, v. 25, n. 25, 2024. DOI: 10.12957/abusoes.2024.84141. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/abusoes/article/view/84141. Acesso em: 30 abr. 2025.
Seção
Literatura e Decadência: reconfigurações do insólito ficcional na narrativa fin-de-siècle