A EVOLUÇÃO DECADENTE NO HORROR FINISSECULAR DE A ILHA DO DR. MOREAU

Conteúdo do artigo principal

Alexander Meireles da Silva

Resumo

Em sua primeira publicação em nossas terras, em 1935, com a tradução de Monteiro Lobato, o romance A ilha do Dr. Moreau (1896), do escritor inglês Herbert George Wells recebeu o título A ilha das almas selvagens. Essa decisão ocorreu por conta do lançamento do filme norte-americano homônimo pelo estúdio Paramount em 1932, com o nome original de Island of Lost Souls. A menção a palavra “selvagens”, presente na edição nacional, se mostra relevante por remeter a questão que norteia a proposta aqui apresentada: como no contexto finissecular vitoriano o tema da decadência aparece paradoxalmente entrelaçado ao da evolução? De forma a responder essa questão, este artigo analisa o romance A ilha do Dr. Moreau enquanto meio para se entender as configurações do gênero horror na literatura inglesa de fins do século XIX nas formas da ciência gótica e do horror colonial. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
SILVA, Alexander Meireles da. A EVOLUÇÃO DECADENTE NO HORROR FINISSECULAR DE A ILHA DO DR. MOREAU. Abusões, Rio de Janeiro, v. 25, n. 25, 2024. DOI: 10.12957/abusoes.2024.84130. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/abusoes/article/view/84130. Acesso em: 30 abr. 2025.
Seção
Literatura e Decadência: reconfigurações do insólito ficcional na narrativa fin-de-siècle
Biografia do Autor

Alexander Meireles da Silva, UFG/Regional Catalão

Professor Associado da Unidade Acadêmica Especial de Letras e Linguística da UFG/Regional, Professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UFG/Regional Catalão. Doutor em Literatura Comparada (UFRJ, 2008), Mestre em Literaturas de Língua Inglesa (UERJ, 2003). É membro fundador dos Grupos de Pesquisa ESTUDOS DO GÓTICO (CNPq) e NÓS DO INSÓLITO: VERTENTES DA FICÇÃO, DA TEORIA E DA CRÍTICA (CNPq) Autor do livro LITERATURA INGLESA PARA BRASILEIROS: curso completo de literatura e cultura inglesa para brasileiros (2005), pela editora Ciência Moderna.