O ANTI-HERÓI FRACASSADO O PROFETA PÓS-APOCALÍPTICO EM ORYX E CRAKE (2003), DE MARGARET ATWOOD
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O presente artigo explora a representação do anti-herói no romance Oryx e Crake (2003), de Margaret Atwood, considerando-o como o protagonista das narrativas distópicas que refletem a complexidade do mundo pós-moderno. O foco recai sobre a obra analisando os elementos que a caracterizam como distopia e examinando o papel crucial desempenhado pelo anti-herói. A pesquisa indica uma trajetória do anti-herói desde sua representação inicial positiva até a figura humana ordinária, conectando-a ao mito de Prometeu. Ancorado em teorias marxistas e sociológicas, o estudo explora a distopia como crítica às condições sociais atuais, situando a pós-modernidade como um período de busca por humanidade em meio à ausência de referenciais. A análise da narrativa distópica de Atwood revela a relação do anti-herói com o Antropoceno, marcado pela degradação ambiental. Nesse sentido, o anti-herói emerge como um profeta, revelando um novo mundo após a devastação provocada pela ação humana. A conexão entre seu papel e as distopias pós-apocalípticas sugere que sua trajetória de fracasso representa uma sequência natural na sociedade do Antropoceno, delineando a condição humana contemporânea diante de desafios globais e uma realidade fragmentada.
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