AS MÚLTIPLAS IRENES E AS PERFORMANCES DE UM NOME EM QUATRO NARRATIVAS HISPANO-AMERICANAS
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RESUMO: Partindo da ideia de intertextualidade e dialogismo em literatura, este trabalho observa e analisa a repetição de um nome próprio, Irene, em quatro contos da tradição literária argentina-uruguaia vinculados à estética do fantástico e do insólito, a saber: do uruguaio Felisberto Hernández, “La casa de Irene” (1929); dos argentinos Silvina Ocampo e Julio Cortázar, respectivamente, “Autobiografía de Irene” (1948), da primeira, e “Casa Tomada” (1951) e “Todos los fuegos el fuego” (1966), do segundo. A partir de articulações teóricas com Bakhtin(2018) e Candido (2008), entendemos que a personagem é um dos eixos fundamentais para a construção da narrativa e buscamos analisar como essas “Irenes” foram construídas textualmente, sua relevância para cada conto e, por fim, os possíveis vínculos e dissonâncias entra todas elas, demonstrando possíveis vínculos de leitura entre seus autores.
PALAVRAS-CHAVE: narrativa hispano-americana; contos; intertextualidade; reescritura; Cortázar; Hérnandez; Ocampo; Irene.
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