UMA DISTOPIA DO PRESENTE? O FUTURO EM A EXTINÇÃO DAS ABELHAS DE NATALIA BORGES POLESSO
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este artigo tem o objetivo de discutir as representações de futuro em A extinção das abelhas (2021), de Natalia Borges Polesso. Parte-se da hipótese de que o mais recente romance da autora aponta para mudanças na estrutura temporal da história na contemporaneidade. Refletindo sobre uma extensão do presente na narrativa, construída por uma repetição contínua de ações, argumenta-se que a futuridade está associada ao movimento da protagonista, Regina, e de sua mãe Lupe. Porém, esse futuro não denota uma possibilidade de progresso, mas é calcado num adiamento do fim (o colapso final) e num desejo por um horizonte inédito e imprevisível. Por último, busca-se discutir o papel das noções de futuro e presente, relacionados à movimento e à estagnação, respectivamente, na construção das personagens Regina e Lupe e no desenvolvimento do enredo.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Detalhes do artigo
Como Citar
BRAGA NEVES, Júlia. UMA DISTOPIA DO PRESENTE? O FUTURO EM A EXTINÇÃO DAS ABELHAS DE NATALIA BORGES POLESSO. Abusões, Rio de Janeiro, v. 22, n. 22, 2023. DOI: 10.12957/abusoes.2023.75159. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/abusoes/article/view/75159. Acesso em: 22 maio. 2025.
Seção
Distopia e Contemporaneidade

Os conteúdos da Revista Abusões estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.