DISTOPIA, MEMÓRIA E CATÁSTROFE EM A NOVA ORDEM, DE BERNARDO KUCINSKI

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Resumo

O presente artigo propõe uma análise sobre a composição estética de A Nova Ordem, de Bernardo Kucinski (2019). O objetivo central é demonstrar como autor utiliza recursos e temas clássicos da ficção científica distópica, combinando-os com elementos da literatura de testemunho, de forma singular, para tecer uma forte crítica ao necrocapitalismo, centrado no caso brasileiro. Para isso, será necessário recorrer, principalmente, à estrutura interna do livro, que apresenta uma série de soluções. As referências baseiam-se em Walter Benjamin (2000; 2012), Jeanne Marie Gagnebin (2008; 2009) e Márcio Seligmann-Silva (2003; 2017; 2020).

Detalhes do artigo

Como Citar
Cavelagna, R. (2023). DISTOPIA, MEMÓRIA E CATÁSTROFE EM A NOVA ORDEM, DE BERNARDO KUCINSKI. Abusões, 22(22). https://doi.org/10.12957/abusoes.2023.73208
Seção
Distopia e Contemporaneidade
Biografia do Autor

Rodrigo Cavelagna

Doutorando em Estudos de Literatura pelo PPGLit da Universidade Federal de São Carlos. Mestrado em Estudos de Literatura. Graduação em Letras - Português/Espanhol pela UFSCar. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Poesia e Cultura (NEPPOC-CNPq-UFSCar). Entre 2015-2016 desenvolveu IC, com apoio CNPq, sob título "A poesia do indizível: metalinguagem em Poesia Liberdade, de Murilo Mendes". Prosseguiu nos estudos literários, ainda em IC, em pesquisa intitulada "O espírito no escuro se levanta: guerra, mística e poesia em Murilo Mendes", com apoio FAPESP de 02/2017 a 12/2018, em abordagem teórica baseada em Walter Benjamin e Octavio Paz. Como eixo de pesquisa, privilegia a discussão entre poesia, cultura e sociedade.