A ESCRITA DE DISTOPIAS COMO EXERCÍCIO DE IMAGINAÇÃO POLÍTICA, ESTÉTICA E CULTURAL

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Maria Gomes De Medeiros
Ana Marinho Lúcio

Resumo

No presente estudo, com base em pesquisas recentes sobre a produção literária de textos de ficção científica e de distopias (LIEBEL, 2021; SUVIN, 2015; CLAEYS, 2013;) e também de contribuições teóricas dos estudos literários, feministas e da memória (COSTA LIMA, 2007; BAKHTIN, 2014; BUTLER, 2016; ARFUCH, 2010; GLISSANT, 2008; POLLAK, 1992), buscamos situar o conto Seis Tetas, da escritora argentina Camila Sosa Villada, no panorama literário das obras de ficção científica. Interessou-nos especificamente entender como a escrita paródica da autora introduz elementos culturais do universo das travestis latino-americanas ao gênero, alargando as possibilidades narrativas e dando enfoque ao legado cultural e social dos processos de resistência vivenciados por este grupo. 


Detalhes do artigo

Como Citar
De Medeiros, M. G., & Lúcio, A. M. (2023). A ESCRITA DE DISTOPIAS COMO EXERCÍCIO DE IMAGINAÇÃO POLÍTICA, ESTÉTICA E CULTURAL. Abusões, 22(22). https://doi.org/10.12957/abusoes.2023.73188
Seção
Distopia e Contemporaneidade
Biografia do Autor

Maria Gomes De Medeiros, Universidade Federal da Paraíba

Doutoranda e Mestre em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) na linha de Estudos decoloniais e feministas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), licenciada em Letras - Língua Portuguesa, pela mesma Universidade. Desenvolve pesquisas sobre a memória coletiva de mulheres transexuais e travestis latino-americanas em contextos de exclusão e violência, transfeminismos, feminismos decoloniais, poéticas orais e epistemologias do sul. Participa como pesquisadora no Grupo de Pesquisa Cartografias das culturas orais na linha de pesquisa Trajetos de vida de mulheres (cis e/ou trans), documentos de percurso, experimentações gráficas.

Ana Marinho Lúcio, Universidade Federal da Paraíba

Desenvolve pesquisas sobre estudos decoloniais e de feministas, poéticas orais e ensino de literatura. Foi vice-presidente da ABRALIC - Gestão 2012 - 2013, coordenadora do PROEXT - Contos da tradição popular: edição e acessibilidade (2013), editora da Revista Brasileira de Literatura Comparada (2012-2013), coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPB (2017 - 2021) e do projeto CAPES-PRINT - "Concepções de espaços, territórios e redes em contextos marcados pela diversidade" (2019-2022)