O ANTROPOCENO E A CONSTRUÇÃO DE NOVOS MUNDOS
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Abstract
Pensar o Antropoceno é apontar para a atual centralidade do medo do fim do mundo, que veio para tomar o lugar antes ocupado pelo messianismo no imaginário moderno. Mas de que mundo(s) estamos falando? O fato de nos referirmos à atividade humana como (de)formadora do mundo traz consigo significados ontológicos, epistemológicos e éticos subjacentes da maior importância, na medida em que levanta questões candentes a respeito da sobrevivência, da possibilidade de reforma política e dos futuros que podemos imaginar para a humanidade, no cenário das forças antropogênicas que vimos testemunhando. Diante desse quadro, propomos discutir alguns conceitos como distopia, memória, esgotamento e sustentabilidade, visando a levantar questões como o fim da separação entre natureza e cultura e do excepcionalismo humano, ou mesmo questionar as controvérsias que o uso da informação científica é capaz de gerar.
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