MULHERES À ESPERA: AS RUÍNAS DO TEMPO NOS CONTOS “LA CULPA ES DE LOS TLAXCALTECAS” E “¿QUÉ HORA ES...?” DE ELENA GARRO
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Abstract
Esse artigo busca compreender as rupturas no tempo cronológico em dois contos da escritora mexicana Elena Garro, ambos retirados do livro La semana de colores (1964): “La culpa es de los Tlaxcaltecas” e “¿Qué hora es…?”, respectivamente o primeiro e o terceiro contos do livro. Essa ruptura do tempo cronológica é sentida somente pelas protagonistas Laura e Lucía Mitre, as quais vivem em um tempo fragmentado e que recusa obedecer ao relógio e ao calendário. São incompreendidas e julgadas pelos outros personagens, para os quais o tempo corre em um ritmo distinto. Para tanto, faz-se necessário estudar a construção do maravilhoso nas narrativas da autora, bem como as teorias sobre as vertentes ficcionais do insólito na literatura hispano-americana do século XX.
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