EPIDEMIA DO SILÊNCIO: LEITURA COMPARADA DE DEMÔNIOS E CIDADE ADORMECIDA
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Resumo
O temor da morte e da doença são medos muito latentes no ser humano. Uma forma de exorcizar esses medos passa pela ficção. Por isso, a partir do diálogo entre os contos “Demônios”, de Aluísio de Azevedo, e, “Cidade Adormecida”, de Marcel Schwob, o presente artigo abordará questões intrínsecas ao medo da peste e da morte, sobretudo, o silêncio que tal medo enseja, como consequência das insólitas “epidemias” presenciadas pelos narradores. Trata-se de questões que se aproximam de experiências vividas em situações extremas, a exemplo, de outras pestes, como a que hoje presenciamos, isto é, a pandemia de Covid-19. Embasamos esse diálogo nos estudos seminais acerca do fantástico, bem como nos estudos de Jean Delumeau (2009), Eni Orlandi (2008) e Edgar Morin (1970).
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