REPETIÇÃO SEM REPLICAÇÃO: ADAPTAÇÃO E FOCALIZAÇÃO EM WESTWORLD
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Resumen
Este trabalho tem por objetivo analisar o seriado da HBO Westworld (Jonathan Nolan; Lisa Joy, 2016-) como adaptação do filme Westworld (Michael Crichton, 1973). A análise irá se deter especialmente nas duas primeiras temporadas, embora faça considerações envolvendo a terceira. Para tanto, iniciaremos com considerações a respeito do gênero da ficção científica, e em seguida, lança mão da teoria da adaptação de Linda Hutcheon (2013), pensando a adaptação pelo seu viés duplo — enquanto produto e processo de criação, relacionando-o à ideia de narrativa complexa, de Jason Mittel (2015). Também traçaremos paralelos com o modelo proposto por Robert Stam (2006), além das considerações discursivas acerca da focalização utilizada no seriado e no filme, baseando-se no modelo de estudo elaborado por Gérard Genette (2017) com complementações de Carlos Reis (2018). Este trabalho também traça alguns dos intertextos encontrados na série, identificando-os como índices que contribuem para a complexificação da narrativa, além de um discurso permeado a diversas referências aos videogames.
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