O MACUNAÍMA DE LUIZ BRAS

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Resumo

O ensaio discute os contos “Máquina Macunaíma” e “Cabeças trocadas”, de Luiz Bras, um dos heterônimos de Nelson de Oliveira. Ambos os contos foram publicados na antologia Pequena coleção de grandes horrores. À luz da obra Macunaíma, de Mário de Andrade, o intuito é discutir as relações intertextuais com ela estabelecidas, tomando como foco o seguinte ponto: nos contos de Bras, o encontro com a máquina não se dá mais fora do corpo, mas em seu interior. No percurso, será abordado como elementos ficcionais próprios da ficção científica são manejados por Bras de maneira a promover um deslocamento da relação que Macunaíma possui com a máquina. A noção de ficção científica que servirá de norte ao ensaio é a proposta por Darko Suvin; no que concerne à leitura de Macunaíma, recorreremos ao olhar de Alfredo Bosi e, em momentos pontuais, a considerações Wilson Martins.

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Como Citar
GIROLDO, Ramiro. O MACUNAÍMA DE LUIZ BRAS. Abusões, Rio de Janeiro, v. 7, n. 7, 2018. DOI: 10.12957/abusoes.208.34298. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/abusoes/article/view/34298. Acesso em: 6 jun. 2025.
Seção
O fantástico brasileiro na contemporaneidade (1980 – 2018)
Biografia do Autor

Ramiro Giroldo, UFMS/CNPq

Ramiro Giroldo é professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Atua na graduação e na pós-graduação e ministra disciplinas ligadas à literatura brasileira. Mestre em Estudos de Linguagens pela mesma instituição e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), dedica-se a investigar a utopia, a ficção científica nacional e as representações artísticas da violência e do horror. Autor de diversos ensaios publicados em revistas acadêmicas, publicou em 2013 o livro Ditadura do Prazer: sobre ficção científica e utopia (Editora da UFMS).