Mundano, demasiado mundano. Filosofia como problema da liberdade a partir de Heidegger e Aristóteles

Autores

  • Sandro Marcio Moura de Sena Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2013.8185

Resumo

DOI: http://dx.doi.org/10.12957/ek.2013.8185

O presente artigo, partindo da fenomenologia em sua versão hermenêutica tal como elaborada por M. Heidegger enquanto analítica existencial do ser-aí, visa mostrar, através de uma interpretação existencial da compreensão filosófica da filosofia no pensamento antigo – cujo ponto mais alto se encontra nos tratados aristotélicos – que o fenômeno da liberdade não é apenas um dos tradicionais problemas filosóficos, mas que a filosofia, desde há muito, mostra-se como problema da liberdade. Com isso, revela-se, em segundo momento, que a forma de vida “melhor” – conceitualmente fixada por Aristóteles na expressão βίος θεωρητικός – não sugere qualquer “déficit” de relações com o mundo vivido. Ao contrário, a vita contemplativa, vida livre, indica a mais mundana das existências.

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Publicado

2013-12-11

Como Citar

Moura de Sena, S. M. (2013). Mundano, demasiado mundano. Filosofia como problema da liberdade a partir de Heidegger e Aristóteles. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 2(2), 111–141. https://doi.org/10.12957/ek.2013.8185