Liberdade fenomenológica e liberdade hermenêutica

Autores

  • Rainri Back dos Santos Universidade Católica de Brasília, UCB.

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2013.8179

Resumo

DOI: http://dx.doi.org/10.12957/ek.2013.8179

Segundo Heidegger, em uma fase mais madura de seu pensamento, a maneira como os seres humanos compreendem as coisas apenas corresponde àquilo que ele, Heidegger, chama de “destino do ser”. Não seriam os seres humanos quem decide se e como os entes aparecem, mas sim a maneira como o próprio ser enquanto ser arruma o espaço-de-jogo-temporal onde os entes se tornam manifestos. A fim de replicar o modo como Heidegger pensa, o presente artigo busca mostrar como duas espécies distintas de liberdade mantêm entre si uma tensão essencial.  Por um lado, há a liberdade fenomenológica do ser das coisas e, por outro lado, a liberdade hermenêutica da existência humana – ambas com igual força de imposição. Assim, eis o que importa mostrar no artigo, nenhuma delas pode determinar a outra tal como o “destino do ser”, segundo Heidegger, determinaria a compreensão humana.

Biografia do Autor

Rainri Back dos Santos, Universidade Católica de Brasília, UCB.

Graduado e mestre em filosofia pela UnB. Doutor em filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ. Atualmente, atua como professor na Universidade Católica de Brasília.

Downloads

Publicado

2013-12-11

Como Citar

dos Santos, R. B. (2013). Liberdade fenomenológica e liberdade hermenêutica. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 2(2), 142–182. https://doi.org/10.12957/ek.2013.8179