Sartre e os amores autêntico e inautêntico
DOI:
https://doi.org/10.12957/ek.2023.75143Palavras-chave:
Sartre, Fenomenologia, Amor, Autenticidade, AngústiaResumo
O presente artigo visa apresentar uma visão ampla das reflexões de Jean-Paul Sartre a respeito do tema do amor desde suas obras de juventude até os Cadernos para uma moral. Com isso, serão contrastados o amor inautêntico, tal como trabalhado especialmente em O ser e o nada, o qual se baseia nas estruturas do olhar e da má-fé, centrais no tratado, e o amor autêntico, brevemente elaborado nos Cadernos, o qual parte dos conceitos de conversão e cumplicidade. Ademais, buscar-se-á propor uma reflexão acerca da relação entre amor e angústia com base em O ser e o nada, a qual, espera-se, revela com maior clareza os limites do amor inautêntico e a necessidade de um amor autêntico.