O cimo e o abismo: o pensamento geofilosófico entre Nietzsche e Heidegger
DOI:
https://doi.org/10.12957/ek.2023.64470Palabras clave:
Imanentismo filosófico, filosofia geográfica, geofilosofia, imagem da montanhaResumen
Instiga-nos a relação entre Filosofia e Geografia. Sentimos que não se trata apenas de uma troca ou diálogo que se perpetua da antiguidade à modernidade, mas de uma coexistência mútua, dimensões do pensamento que se copertencem, apesar de se diferenciarem (com profunda peculiaridade) em determinados temas e indagações. Neste escrito o tema trazido é o peso da externalidade efetiva, a concretude da existência como base e fundo para o pensamento. Como este tema se dá mutuamente entre Geografia e Filosofia? Como interlocutores para tal indagação, trouxemos dois autores importantes para a contemporaneidade, Friedrich Nietzsche e Martin Heidegger, tendo como trilha fundamental para tal reflexão (o peso filosófico da efetividade) a imagem da montanha. Junto a ela, sinalizamos o seu fundo abismal como o solo factual, alicerce imanente do existir, assim como do pensar. Este último só alcança sua condição derradeira ao subir os montes, no conquistar dos topos. Que pensamento habita-nos ao desafiar uma montanha? Trata-se de um esforço de aproximar mais uma vez Geografia e Filosofia com o intuito de revelar o quanto estas dimensões do conhecer se copertencem e se alimentam, ou melhor, desvendar os limites do valor da externalidade efetiva para a interioridade subjetiva do pensamento.Descargas
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Publicado
2023-08-22
Cómo citar
DAVIM, David Emanuel Madeira. O cimo e o abismo: o pensamento geofilosófico entre Nietzsche e Heidegger. Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 152–178, 2023. DOI: 10.12957/ek.2023.64470. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/64470. Acesso em: 2 may. 2025.
Número
Sección
Artigos