Diferença epistêmica e diferença colonial: o papel do comparatismo contrastivo e das hermenêuticas pluritópicas.
DOI:
https://doi.org/10.12957/ek.2021.62331Resumo
Proponho nestas páginas uma articulação – possível e necessária – entre uma concepção decolonial da literatura e a cultura e os estudos comparados que se formaram desde as últimas décadas do século XX. Tal articulação se desenvolve em três momentos: o primeiro apresenta o estado da situação dos estudos sobre as culturas latino-americanas a partir do paradigma da diferença colonial e epistêmica; o segundo delineia a posição do comparatismo contrastivo com uma escassa genealogia no contexto geral da América Latina. Finalmente, são delineadas as formas de articulação entre aqueles.
Artigo de Zulma Palermo
Tradução de Rebeca Furtado de Melo e Deborah Moreira Guimarães