A Hermenêutica do Espaço: reflexões sobre a Realidade Geográfica de Eric Dardel

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/ek.2021.59107

Palavras-chave:

Hermenêutica, Realidade Geográfica, Eric Dardel

Resumo

Nenhuma outra reflexão revela-se tão fascinante quanto o conhecimento da realidade humana. E ressalte-se que as diferentes épocas e contextos históricos foram projetando, com insistência, sua imagem interpretativa do ser humano e, em consonância com ela, proclamaram os correspondentes códigos de conduta moral, principalmente os vinculados aos direcionamentos e postulados da Filosofia. E, de modo particular, a partir da Modernidade, o humanismo foi proposto como a condição de possibilidade do Conhecimento verdadeiro e como referência necessária para a vida e o fazer social. Nesse sentido, em 1952 foi publicada a obra O Homem e a Terra: Natureza da Realidade Geográfica, do geógrafo Eric Dardel, que foi traduzida para o português em 2011, a qual passou a versar sobre a realidade humana a partir da hermenêutica do espaço, refletindo sobre a realidade geográfica, numa perspectiva humanista. Esse trabalho surge, portanto, como resultado parcial de pesquisa de tese, desenvolvido entre os anos de 2016 e 2020, com o escopo de apresentar a Hermenêutica do Espaço. Nesse sentido, apresentar-se-á a realidade (geográfica) dardeliana a partir de unidades de significações naturais/espaciais, utilizando como premissa a construção de arquétipos fundantes de Bachelard, e as construções de mundo material/imaterial, real/irreal. E a Hermenêutica do Espaço dardeliano será subdividida em Unidades de Significação denominadas Espaço Geométrico (material e telúrico), Espaço Aquático, Espaço Aéreo, Espaço Construído e Espaço Mítico.

Biografia do Autor

Mariana Costa Neves, Universidade Federal de Juiz de Fora

Departamento de Turismo UFJF

Doutorado Geografia UFMG

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Publicado

2021-10-29

Como Citar

Neves, M. C. (2021). A Hermenêutica do Espaço: reflexões sobre a Realidade Geográfica de Eric Dardel. Ekstasis: Revista De Hermenêutica E Fenomenologia, 10(2), 101–115. https://doi.org/10.12957/ek.2021.59107