https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/issue/feedRevista TransVersos2023-12-29T11:07:02-03:00Sonia Maria Ignatiuk Wanderleypublique.transversos@gmail.comOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista TransVersos</strong> de História, publicação quadrimestral do Laboratório de Estudos das Diferenças e Desigualdades Sociais (LEDDES/2001), vinculada ao Departamento de História e ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, espelha a plataforma ética sobre a qual devem estar assentadas as pesquisas históricas de intervenção no social. Privilegia reflexões que respeitem as diferenças sem eliminar o direito à igualdade. Toma como linha editorial as linhas de pesquisa do Laboratório de Estudos das Diferenças e Desigualdades Sociais, Vulnerabilidades, Escritas da História e Áfricas, a partir de um olhar interdisciplinar incorporado às pesquisas históricas contemporâneas, assim como o respeito às narrativas produtoras de sentido organizadas por sujeitos sociais não acadêmicos, mas que dialogam com o sentido de organização e orientação do tempo.</p><p><strong>e-ISSN</strong>: 2179-7528 | <strong>Ano de criação</strong>: 2014 | <strong>Área do conhecimento</strong>: História | <strong>Qualis</strong>: A4 (História)</p>https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/article/view/70461REFUGIADOS AMBIENTAIS: PROPOSIÇÕES DESDE O PENSAMENTO DE JOAQUÍN HERRERA FLORES2023-09-07T11:48:24-03:00Alex Bruno Feitoza Magalhãesamagalhaesb@outlook.comRoberta Rayza Silva de Mendonçarobertas.mendonca@hotmail.comO presente trabalho objetiva tensionar como se dá a afirmação dos Direitos Humanos a partir do pensamento do jurista espanhol Joaquín Herrera Flores. O escrito parte de uma busca pela contextualização dos Direitos Humanos na contemporaneidade. Passando pelo importante papel de filósofos, juristas, pesquisadores, defensores ou ativistas dos Direitos Humanos, em propor ideias para pensar a afirmação e/ou efetivação de direitos. Primeiro, por meio da apresentação do caso dos refugiados; em seguida, refletirá sobre os contornos do termo refugiado ambiental, a noção de cidadania e o pensamento crítico de Herrera Flores; e por fim, buscará uma explicação à questão dos refugiados ambientais.2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autor concedendo à Revista Transversos o direito de primeira publicação.https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/article/view/73884A SOCIEDADE CORPORATIVA DE ANTIGO REGIME FRENTE ÀS TRANSFORMAÇÕES DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII2023-08-02T22:12:48-03:00Gabriela de Andrade Ferreiragabriela.ferreira@estudante.ufjf.brEste trabalho tem como objetivo avaliar como determinados conceitos formulados por pesquisadores ligados ao grupo do Antigo Regime nos trópicos são averiguados como válidos a partir de exemplos de casos encontrados nas fontes do acervo digital do Arquivo Histórico Ultramarino (www.resgate.bn.br), sobretudo circunscritos à realidade do Rio de Janeiro, entre 1762 e 1800. Inicialmente, faremos um balanço historiográfico acerca das transformações do entendimento sobre a sociedade colonial, dando maior ênfase ao deslocamento da concepção de “Antigo Sistema Colonial” para de “Antigo Regime nos trópicos”. Depois, enfatizaremos como o ART cooperou ao fomento de pesquisas empíricas que abandonaram análises generalizantes e dicotômicas ao colocar no cerne das discussões as possibilidades de agência ativa dos sujeitos estudados em sua própria história e seu entorno.2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autor concedendo à Revista Transversos o direito de primeira publicação.https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/article/view/79145PODEM AS LÉSBICAS FALAR? CHANACOMCHANA ENQUANTO ESPAÇO DE RESISTÊNCIA E VISIBILIDADE.2023-09-25T14:16:11-03:00Letícia Emília Batistaleticiaebatista@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A inquietação a respeito da invisibilidade lésbica vem mobilizando diversas pesquisas que refutam o apagamento histórico delegado às produções de lesbianidades. Considerando então a heterossexualidade compulsória como um sistema estruturante da sociedade, falar sobre a existência e experiência lésbica representa uma contradição à ordem naturalizada da dominação masculina centrada no falo. Nesse sentido, os estudos de lesbianidades no Brasil apontam a atuação do Grupo de Ação Lésbico Feminista (Galf) como fundamental para a emergência da organização lésbica no país. Por esta razão, o presente artigo, que é um recorte de uma dissertação, visa fazer uma breve análise de alguns depoimentos e entrevistas presentes nos Boletins Chanacomchana (1981-1987) para evidenciar como esse material operou enquanto espaço de consciência, politização e ressignificação do que é ser lésbica. </span></p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autor concedendo à Revista Transversos o direito de primeira publicação.https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/article/view/79046O VOTO FEMININO EM DISPUTA DURANTE AS ELEIÇÕES DE 1933, NO CEARÁ2023-09-09T13:27:54-03:00Larissa Almeida Custódio da Silvaproflarissahistoria@gmail.com<p><span id="docs-internal-guid-0456f98f-7fff-c6ea-eed2-a3498d665d42"><span>Este artigo objetiva discutir a ressignificação das disputas em torno do voto das mulheres durante as eleições de 1933, no Ceará, a partir da análise das estratégias de arregimentação do eleitorado feminino pelos dois partidos políticos vitoriosos no pleito: Liga Eleitoral Católica (LEC) e Partido Social Democrático (PSD). Através de seus respectivos porta-vozes na imprensa, jornais </span></span>O Nordeste e O Povo, será possível esmiuçar como a cidadania política feminina, tornada realidade a partir de 1932, converteu-se numa nova arena de lutas devido ao seu potencial político de definição dos resultados: quais discursos e representações foram mobilizados para apresentar e representar as mulheres em suas plataformas políticas, bem como os espaços de poder reservados à parcela feminina apta para o voto a partir da nova dinâmica eleitoral.</p><p> </p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autor concedendo à Revista Transversos o direito de primeira publicação.https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/article/view/79519HORIZONTES E DESAFIOS MATERNOS DAS MULHERES LIBERTAS2023-10-13T09:51:11-03:00Patricia Urruzolapatiurruzola@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Mulheres mães e seus filhos formam o grupo mais vulnerável em tempos de tensionamentos políticos e crises econômicas. Logo, se deduz que as mulheres mães libertas e seus filhos foram os mais vulneráveis na virada do século XIX para o século XX. A condição materna daquelas mulheres foi colocada num lugar social de extrema precariedade no mesmo contexto de enaltecimento da maternidade. Neste sentido, o presente texto propõe uma reflexão em torno dessa contrariedade, tendo por pano de fundo a escravidão e o pós-abolição no Brasil.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Palavras-chave: Mulheres mães libertas; Maternidade; Escravidão; Pós-Abolição.</span></p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autor concedendo à Revista Transversos o direito de primeira publicação.https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/article/view/79535ENTRE VESTES E OBJETOS: GÊNERO E CULTURA MATERIAL NAS RELIGIÕES AFRO-AMERÍNDIAS2023-10-14T20:17:51-03:00Larissa Liralarissalira1306@gmail.comLucas Gomes de Medeiros alucasgm@gmail.com<p>O texto que segue pretende expor e analisar as dinâmicas de gênero e suas relações com a cultura material nas religiões afro-ameríndias. Para tal, priorizamos as vestes e os objetos litúrgicos que integram o universo imagético sagrado dos terreiros como forma de apontar que os marcadores sociais da diferença não estão circunscritos aos corpos e às diferenças sexuais. As vestes e os objetos informam cosmologias; reforçam dicotomias como masculino/feminino; subvertem ou reiteram dispositivos de controle caros ao mundo ocidental. Antes de adentrar propriamente nessas questões, analisaremos brevemente os motivos da massiva concentração de estudos afro-ameríndios no campo da Antropologia se comparada à produção historiográfica. Também debatemos possíveis reformulações junto às metodologias e concepções de fontes que podem ser realizadas a fim de povoar a História com estudos e problematizações dessa natureza.</p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autor concedendo à Revista Transversos o direito de primeira publicação.https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/article/view/80997QUILOMBO CAFUNDÓ: UM QUILOMBO MULHER2023-12-22T19:57:09-03:00Andreia Aparecida de Oliveiraandreiaoliveira@estudante.ufscar.brGeraldo Tadeu Souzageraldo-souza@ufscar.br<p>Este artigo tem como objetivo investigar o protagonismo das mulheres numa linha matrilinear na formação da Comunidade do Quilombo Cafundó, em Salto de Pirapora - SP, na pessoa das Matriarcas Dona Ifigenia Maria das Dores, Dona Benedita Pires Pedroso e Cida Aguiar. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental em arquivos sonoros da Coleção Projeto Cafundó da Plataforma de Documentos Sonoros do Centro de Documentação Alexandre Eulálio da UNICAMP, com fundamentação na obra de Carlos Vogt e Peter Fry (VOGT; FRY, 2013); Lélia Gonzales (GONZALES, 2020) e Beatriz Nascimento (RATTS, 2006). Os resultados apontam para o resgate da ancestralidade e das memórias das matriarcas no registro da história do Quilombo do Cafundó, reconstituindo parte desse passado em sua linha matrilinear que ainda atravessa as gerações atuais.</p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autor concedendo à Revista Transversos o direito de primeira publicação.https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/article/view/79565REDE BRASILEIRA DE MULHERES CIENTISTAS (RBMC) E O ENQUADRAMENTO DA DESIGUALDADE DE GÊNERO NAS MÍDIAS SOCIAIS2023-10-16T00:19:34-03:00Francisca Bezerrafecab22@gmail.comJuliana Guimarães e Silvajulianaguimarães@ufc.brCarmenm Emmanuely Leitão Araújo Araújocarmemleitao@ufc.br<p>Este artigo busca compreender a atuação da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC) e a mobilização da desigualdade de gênero nesse processo. Realizou-se análise do Enquadramento da comunicação da RBMC (<em>Youtube, Instagram, Facebook, Twitter</em> e site) e portais que noticiaram sobre a Rede nas mídias sociais, em seu primeiro ano de atuação (abril 2021/2022). A análise do <em>frame “</em>desigualdade de gênero”, central para a Rede, ratifica a condição complexa e histórica das mulheres, o agravamento com a deslegitimação da ciência e a Covid-19; evidencia violências diversas que enfraquecem políticas públicas, causam inseguranças e risco de morte; sobretudo às mulheres pobres, negras e de regiões periféricas. Conclui-se que a RBMC, em seu ativismo digital, interseccional, busca dar visibilidade às mulheres, intervir na agenda pública e ratificar que a ciência não é neutra, mas ponto de partida para políticas públicas mais justas.</p>2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autor concedendo à Revista Transversos o direito de primeira publicação.https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/article/view/80994Expediente2023-12-22T19:19:07-03:00Revista Transversosrevistadehistoriatransversos@gmail.com2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autor concedendo à Revista Transversos o direito de primeira publicação.https://www.e-publicacoes.uerj.br/transversos/article/view/80995Apresentação2023-12-22T19:23:44-03:00Revista Transversosrevistadehistoriatransversos@gmail.com2023-12-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Autor concedendo à Revista Transversos o direito de primeira publicação.