Álvaro Alberto, um agente do Estado e da guerra entre democracias e ditaduras: notas e trajetória de pesquisa

Autores

  • Fabrícia Nascimento Silva de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2018.33707

Resumo

DOI: 10.12957/transversos.2018.33707

O presente trabalho tem por objeto a atuação de uma fábrica de explosivos denominada Rupturita S/A Explosivos, instalada no 3° Distrito de Nova Iguaçu no final da década de 1940 e a trajetória de vida de seu mentor, Almirante Álvaro Alberto da Motta Silva. A partir da narrativa de uma trajetória pessoal na construção de um objeto de pesquisa acadêmico, pretende-se compreender a relação entre o processo de expropriação e exploração da classe trabalhadora na Baixada Fluminense, com o desenvolvimento de uma da indústria de guerra. Álvaro Alberto morre em 1976, após uma longa e íntima trajetória com o desenvolvimento militar do Estado brasileiro. A Rupturita S/A Explosivos, contudo, encerra suas atividades apenas em 1994. O encerramento dessas atividades não representa o fim dessa história no território iguaçuano, que segue sendo explorado pela empresa Condor Tecnologias não letais, a mesma que fabrica spray de pimenta, bala de borracha, arma de choque e afins, utilizadas na repressão da classe trabalhadora e campesina, desde a Baixada Fluminense até o Oriente Médio.

Palavras-chave: Rupturita; Indústria de armas; Nova Iguaçu; Álvaro Alberto.

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Publicado

2018-04-29