MORTOS E MORTIFICAÇÕES: DA POLÍTICA DAS CONDUTAS À ATITUDE VITAL.
DOI:
https://doi.org/10.12957/transversos.2018.33702Resumo
DOI: 10.12957/transversos.2018.33702
A partir da expressão bandido bom é bandido morto, situam-se as metamorfoses da segurança na atualidade, intimamente relacionada à redução de desigualdades econômicas e sociais, a controles sobre o meio ambiente e à gestão democrática,. A segurança conecta-se aos direitos de minorias e à reforma penal, criminalizando novas condutas, com novas e móveis penalizações, crença no fim das impunidades, e investimento em pacificações. A resiliência passa a ser conduta desejada desse sujeito portador de direitos (cidadão-polícia) voltado a práticas de tolerância social e exercitando delações-denúncias. Instaura-se um sistema de governo ampliado por meio das elites secundárias, monitorando as condutas. A palavra-chave que aparece para equilibrar as elites secundárias conectadas em fluxos entre si e a elite é assédio. A ilusão da pacificação permanece, assim como a profusão de ilegalismos. Ao final, discute-se militantismo e a reversão possível dessa situação pelo abolicionismo penal.
Palavras-chave: segurança; pacificação; ilegalismos; cidadão-polícia; resiliência
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