Disputas e limites da Comissão da Verdade no Brasil

Autores

  • Livia de Barros Salgado

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2018.33651

Resumo

DOI: 10.12957/transversos.2018.33651

As primeiras medidas brasileiras na formulação de políticas de memória e tentativas de resignificar o passado autoritário datam os anos 1990, muito em função da pressão exercida por familiares de mortos e desaparecidos e perseguidos políticos. A forma como se dava o debate a respeito da ditadura no país, até então, não garantia o acesso à verdade àqueles que sofreram violência. Com o estabelecimento da Comissão Nacional da Verdade, em 2012, esse passou a ser o objetivo. Porém, muitos foram os dilemas enfrentados para que a proposta fosse colocada em prática, o que acabou por refletir na forma como essa “verdade” foi  formulada e na realização dos trabalhos da Comissão.. Diante do exposto, o objetivo desse artigo é analisar o processo de instauração da CNV, apresentando as disputas políticas que a envolveram, além das críticas dirigidas aos seus trabalhos.

 

Palavras-chave: comissão nacional da verdade; disputas políticas; limites

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Publicado

2018-04-29