Os matizes do silêncio: o problema da anistia a torturadores entre 1979 e 1985
DOI:
https://doi.org/10.12957/transversos.2018.33649Resumo
DOI: 10.12957/transversos.2018.33649
Em 1985, vários eventos, dentre os quais a fundação do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, desafiaram intensamente o silêncio público envolvendo violações de direitos humanos e outros crimes do Estado cometidos durante a ditadura instalada em 1964. Por meio de evidências tiradas de um estudo de caso, o objetivo do presente artigo é o de entender esse silêncio que foi desafiado e denunciado em 1985. Considerando o problema da "anistia aos torturadores", pretendo argumentar que, entre a aprovação da Lei de Anistia em 1979 e 1985, o silêncio sobre os crimes de Estado cometidos durante a ditadura não foi apenas imposto por aqueles que representavam o projeto de anistia da ditadura, mas também consentido por uma fração significativa das oposições à Ditadura, mesmo por aqueles que, em algum momento, não se deixaram ser silenciados.
Palavras-chave: Ditadura, Anistia a torturadores; Silêncio; Oposições.
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