CORPOS ESCRAVIZADOS: QUE HISTÓRIAS CONTAM?

Autores

  • Iamara da Silva Viana LEDDES/PPGH/UERJ; PUC-Rio.

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2015.19800

Resumo

DOI: 10.12957/transversos.2015.19800

O presente artigo apresenta como cerne o corpo escravizado no início do século XIX por meio do discurso do médico francês Jean-Baptiste Alban Imber, formado em Montpellier, que chegou ao Brasil em 1831. Nele observaremos como referida história pode ser construída e quais as preocupações deste médico relativas ao momento em que o debate sobre o fim do Tráfico Transatlântico entra em pauta. O corpo escravizado, força de trabalho utilizado nos plantéis do principal produto de exportação a partir dos anos 1830 – o café -, pode ser pensado como “uma realidade bio-política” e a medicina “uma estratégia bio-política” segundo Foucault (1979: 80), e a partir destas definições desenvolveremos nossas reflexões.

Biografia do Autor

Iamara da Silva Viana, LEDDES/PPGH/UERJ; PUC-Rio.

Doutoranda em História Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro/École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris. Professora do Quadro Complementar do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/PUC-Rio. Este artigo é parte de pesquisa do doutorado em desenvolvimento. E-mail: ia.sviana@gmail.com

Downloads

Publicado

2015-12-15