SECULARIZAÇÃO E CONTRARREVOLUÇÃO

Autores

  • Luiz Carlos Ramiro Junior Instituto de Estudos Sociais e Políticos / UERJ

Palavras-chave:

Secularização, Revolução, Contrarrevolução, Teologia política, Religião e política

Resumo

O artigo é fruto de uma análise sobre autores contrarrevolucionários dos séculos XVIII e XIX, a respeito da centralidade da religião para a análise política. Teóricos, como Carl Schmitt identificam nessa relação uma disciplina, a teologia política. Tão relevante quanto o valor do tipo de análise, é a compreensão do legado do pensamento reacionário sob duas perspectivas. Primeiramente, como recurso para explicitar o antagonismo de atores políticos diante do projeto revolucionário modernizante, instaurado de modo mais evidente na Revolução Francesa, e com raízes anteriores, e a partir da própria noção de secularização da sociedade. Depois, face a posições reacionárias de autores como Joseph de Maistre, Louis de Bonald, Juan Donoso Cortés e Edmund Burke, contra as transformações instauradas pela vaga revolucionária, tornaram evidente a necessidade do permanente debate entre posições contrárias na política, inclusive para a conjuntura contemporânea democrática.

Biografia do Autor

Luiz Carlos Ramiro Junior, Instituto de Estudos Sociais e Políticos / UERJ

Doutorando com bolsa da Capes no programa de ciência política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos, IESP/UERJ, e mestre bolsista do CNPq pelo mesmo instituto, bacharel em ciências sociais (IFCS/UFRJ) e direito (UFF). Realiza pesquisas sobre as relações entre Igreja e Estado, no Brasil Império e Primeira República, e sobre o conceito de secularização no Brasil.

Downloads

Como Citar

Ramiro Junior, L. C. (2015). SECULARIZAÇÃO E CONTRARREVOLUÇÃO. (SYN)THESIS, 6(2), 157–166. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/synthesis/article/view/13605

Edição

Seção

Artigos