Um “brilhante congresso”: escritoras portuguesas no projeto de António Feliciano de Castilho para sua versão d’Os Fastos ovidianos
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2017.30436Palavras-chave:
autoria feminina, correspondência, paratexto, campo literárioResumo
O poeta António Feliciano de Castilho foi um dos principais nomes do campo literário português até ser atacado em 1865, numa polêmica conhecida como “Questão Coimbrã”, por escritores que mais tarde seriam considerados a Geração de 70. Neste artigo, analisaremos o projeto de composição das notas à sua tradução d’Os Fastos, de Ovídio, publicada em 1862. Para isso, destacaremos os paratextos que acompanham a obra e alguns de seus epitextos, nomeadamente um conjunto de correspondência do segundo semestre de 1859 sobre sua composição. O objetivo é verificar suas ações para incluir autoras como colaboradoras de seu projeto de anotação. A análise da correspondência revela um conjunto significativo de autoras e os diferentes modos com que Castilho se relaciona com elas.
DOI: 10.12957/soletras.2017.30436
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