Aquisição da Língua Portuguesa escrita por crianças surdas
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2015.19151Palavras-chave:
Língua Portuguesa, LIBRAS, Aquisição.Resumo
As línguas demonstram a especificidade dos seres humanos na linguagem. Evidenciam os valores culturais de um indivíduo e consequentemente de seu grupo. Assim também ocorre com aqueles que são surdos. Esses indivíduos, no Brasil, se utilizam da LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais. Trata-se de uma língua diferente, calcada na expressão visual espacial. Apesar de ser uma modalidade linguística diferenciada, apresenta todas as particularidades das línguas humanas. Seu uso se dá principalmente nas oportunidades em que esses sujeitos convivem num mesmo espaço. A escola é um desses ambientes em que o povo surdo se reúne. E esse artigo trata da co-existência da LIBRAS e da Língua Portuguesa e da relação aluno surdo e ambiente escolar . O bilinguismo do aluno surdo efetiva-se na convivência da língua brasileira de sinais e da língua portuguesa. No ambiente escolar, não é suficiente constatação da inserção de uma nova língua, a LIBRAS, mas o entendimento de que essa passará e ou deverá passar a ser compreendida no currículo e no programa escolar, apontando para o atendimento das diferenças das línguas reconhecendo-as de fato. Atendando-se para as diferentes funções que apresentam no dia-a-dia da pessoa surda que se está formando. Nesse sentido, a LIBRAS estabelece-se como primeira língua do surdo e a Língua Portuguesa como segunda língua.
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