Garrett e os livros: a presença dos clássicos na biblioteca do Conservatório Real de Lisboa
DOI:
https://doi.org/10.12957/soletras.2014.16313Resumo
A posição de Garrett à frente do Conservatório Real de Lisboa, da Inspecção Geralde Teatros, também como membro da comissão para a edificação do Teatro Dona Maria II foiinegavelmente de defesa dos clássicos. Bem o comprovam a listagem dos livros que solicitouque fossem recolhidos das bibliotecas dos extintos conventos para o Conservatório, e tambéma listagem de doações que o Conservatório recebeu. Mas não só. O protagonismo que Garrettteve na cena teatral portuguesa após o retorno da Bélgica em 1836 tem a ver com a suaproximidade com Passos Manuel e com Rodrigo da Fonseca Magalhães. Para a cena política,Garrett não era capaz de compreender qualquer avanço sem o equilíbrio entre passado epresente. O papel de Garrett na construção do Teatro D. Maria II e na organização doConservatório Dramático está em consonância com a ideia, defendida em vários pontos de suaobra, de relação dialética entre o clássico e o romântico.
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