https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/issue/feedRevista Interinstitucional Artes de Educar2024-01-09T01:42:27-03:00Rosimeri de Oliveira Diasrev.artesdeeducar@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Revista Interinstitucional Artes de Educar - RIAE - é uma publicação científica on line, de acesso livre, mantida pelos Programas de Pós-graduação em Educação das seguintes Instituições de Ensino Superior: Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Faculdade de Formação de Professores (UERJ/FFP); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ/IM-IE) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Tem como missão alimentar a arte de pensarpraticar a educação, entrelaçando movimentos éticos, estéticos e políticos.</p><p><strong>e-ISSN</strong>: 2359-6856 | <strong>Ano de criação</strong>: 2015 | <strong>Área do conhecimento</strong>: Educação | <strong>Qualis</strong>: A4 (Educação); A4 (Ensino)</p>https://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73798A LEI 10.639/03 E A AUSÊNCIA DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL2023-07-27T21:19:23-03:00Rayra Sarmento Ferreira Subtilrayrasarmentopedagoga@gmail.comLarissa Ferreira Rodrigues Gomeslarissa.rodrigues@ufes.br<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem como objetivo analisar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) concernente à</span> <span style="font-weight: 400;">Educação Infantil com a intencionalidade de investigar se este documento, prescritivo e obrigatório na educação brasileira, apresenta subsídios para trabalhar as relações étnico-raciais no contexto da Lei 10.639/2003, como caminho de enfrentamento para o racismo estrutural na sociedade. </span><span style="font-weight: 400;">Utilizando, para isso, a pesquisa documental </span><span style="font-weight: 400;">como aporte metodológico (SÁ-SILVA; ALMEIDA; GUINDANI, 2009). Ao utilizar autores como Gomes (2007), Gomes e Nunes (2021), Paraíso (2010), Veiga-Neto (2003), denota a necessidade de ampliação sobre a cultura afro-brasileira, africana e as relações étnico-raciais na educação infantil para que ocorra a desmobilização do racismo estrutural na sociedade brasileira. </span></p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rayra Sarmento Ferreira Subtil, Larissa Ferreira Rodrigues Gomeshttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/72989PROJETOS DE FORMAÇÃO ANTIRRACISTA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL2023-08-22T01:26:37-03:00Suzi Alves Silvasuzi24soso@gmail.comIvanderson Pereira da Silvaivanderson@gmail.comMaria Betânia Gomes da Silva Britobetebrito10@hotmail.comEsse estudo investigou experiências de ensino antirracista, desenvolvidas com estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública alagoana. Teve por objetivos: descrever três experiências com projetos de ensino antirracistas, concebidas em anos subsequentes com crianças do 2º ano do Ensino Fundamental; analisar as potencialidades dessas experiências com vistas ao desenvolvimento de uma formação antirracista; avaliar os limites impostos pela condição institucional do ensino formal para o desenvolvimento de uma formação radicalmente antirracista num modelo de sociedade estruturalmente racista. Do ponto de vista metodológico, trata-se, de um estudo de casos múltiplos no qual foram analisados três casos de três projetos focados em práticas pedagógicas antirracistas desenvolvidas numa mesma escola da rede pública municipal de Arapiraca-AL. Como resultados foi possível constatar a necessidade de resistir e suplantar discursos que visam silenciar a luta e as práticas pedagógicas antirracista, bem como a necessidade de ampliar o alcance de projetos como esses.2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Suzi Alves Silva, Ivanderson Pereira da Silva, Maria Betânia Gomes da Silva Britohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73778BATUQUE DE UMBIGADA - OS DESAFIOS DE UMA EDUCAÇÃO INFANTIL ANTIRRACISTA2023-11-20T14:59:26-03:00Fernanda Ferreira de Oliveiranandaferreira4@hotmail.com<p>O presente artigo buscar apresentar os desafios de uma educação infantil antirracista a partir da compreensão de fontes documental produzido pela professora pesquisadora e autora deste trabalho, que realizou um projeto educativo que colaborou a organizar um currículo baseado nos saberes ancestrais do Batuque de Umbigada, que é uma manifestação cultural tradicional do oeste paulista e que foi entendido como relevante para ser trabalhado no cuidado e educação de crianças pequenas. Foi levado em consideração os fundamentos sistematizados e pesquisados sobre essa tradição para colaborar sobre os valores formativos de uma educação antirracista, em diálogo foi trabalhado a perspectiva teoricometodológica da pesquisa narrativa como forma de fazer produzir narrativamente uma reflexão e contribuições teóricas. Ao longo do texto as/os leitoras/es poderão acompanhar como o projeto educativo colaborou na construção de um currículo aberto e em movimento, e como os elementos simbólicos éticos e estéticos de cultura de matriz africana e afro-brasileira podem ensinar as crianças sobre diversidade, respeito e eliminação de ações racistas.</p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fernanda Ferreira de Oliveirahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73765DIDÁTICA E EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: CONTRIBUIÇÕES DA CURADORIA DOCENTE PARA A APLICAÇÃO DA LEI 10639/032023-08-23T17:00:35-03:00Lara Rodrigues Pereiralararp81@gmail.comJilvania Lima dos Santos Bazzojilvania.bazzo@ufsc.br<p class="FG11-resumo">Problematizamos o conceito de curadoria, importado do universo das artes para o campo da educação, apresentando algumas possibilidades de atuação dos professores como agentes promotores de mediações artístico-culturais. Escolhemos o cinema como campo de reflexão para a curadoria docente, uma vez que se trata de mídia complexa e linguagem híbrida com acesso e uso recorrente no âmbito escolar. A ideia central corresponde a um contraponto, operado por meio da escola, aos filmes que normalmente circulam e são consumidos pelos estudantes. Ofertar audiovisuais raramente disponibilizados pela indústria de massa é papel da instituição escolar, considerando que tais obras possuem potência crítico-reflexiva para a abordagem dos diversos conhecimentos que são tratados nesses ambientes e cujas gramáticas precisam ser aprendidas. Elegemos discutir, especificamente, sobre a história da escravidão, as resistências e seus desdobramentos, desde o Brasil colonial, por meio do audiovisual <strong>A última abolição</strong>, construído para além do circuito da indústria de massa, em razão de sua profundidade estética e narrativa, importantes elementos mediadores para o acesso ao conhecimento curricular. Essa pesquisa opera na defesa pela atuação dos profissionais da educação básica como curadores do conhecimento artístico, em especial da linguagem audiovisual, por entendermos que eles/elas podem ser agentes da expansão do repertório artístico-cultural dos/das estudantes.</p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Lara Rodrigues Pereira, Jilvania Lima dos Santos Bazzohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73809EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES: CURRÍCULO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UEL – 2010/2017/20192023-08-22T21:50:02-03:00Marleide Rodrigues da Silva Perrudeperrude@uel.brGabriela Paula Santosgabriela.paula21@uel.brSimone Burioliprof.simone@uel.br<table class="data" width="100%"><tbody><tr valign="top"><td class="value"><p><br class="Apple-interchange-newline" />O artigo discute a formação inicial do Pedagogo da Universidade Estadual de Londrina – UEL e a Educação das Relações Étnico-raciais (ERER). O estudo parte da seguinte indagação: como o curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina vem abordando tal temática em seu currículo? As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira e para a Educação das Relações Étnico-raciais (DCNERER) vêm sendo contempladas nas disciplinas? Tem-se por objetivo geral analisar o currículo do curso de Pedagogia da UEL dos anos de 2010, 2017 e 2019 e as perspectivas atribuídas à Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Para alcançar os objetivos, optou-se pela pesquisa bibliográfica e documental. Foram analisadas o Projeto Pedagógico, as disciplinas e os conteúdos do curso. Os estudos mostram que o curso de Pedagogia fornece poucos subsídios para o trabalho com a Educação das Relações Étnico-raciais, contrariando o que é previsto nas DCNERER. </p></td></tr></tbody></table>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marleide Rodrigues da Silva Perrude, Gabriela Paula Santos, Simone Buriolihttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/74383NARRATIVAS DOCENTES ALFABETIZADORAS: MARCAS DE UM CURRÍCULO EM PROCESSO DE (RE)CONSTRUÇÃO2023-07-17T14:38:58-03:00Patricia Raquel Baroninarrativasdocampo@gmail.comAndré Luis de Abreu Oliveiraandreluisdeabreu@gmail.comRaquel Falcãorakafalcao.rf@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O Trabalho sintetiza visões, fala, cheiros e afetos de professoras alfabetizadoras em torno de seu exercício prático de um currículo antirracista no tocante a alfabetização. Pensando em como a implementação da lei 10639/03 que completa 20 anos fomentou o debate reflexivo e alicerçou este modelo de práticas pedagógicas desenvolvidas nas escolas públicas.</span></p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Patricia Raquel Baroni, André Luis de Abreu Oliveira, Raquel Falcãohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/72854O ESTADO E A PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL: CAMINHOS DA LEI 10639/20032023-03-13T18:19:03-03:00Marilane de Souza Bheringmarisouzabhering@gmail.comValter Machado da Fonsecapesquisa.fonseca@gmail.comThiago Henrique Mota Silvathiago.mota@ufv.br<p><span style="font-weight: 400;">A Lei 10.639/2003- regulamento que institui a obrigatoriedade do ensino de História da África e afro-brasileira, se insere em um contexto de desafios e de relações de poder. Nesse sentido, compreender a atuação do Estado como mediador de uma educação antirracista é primordial no intuito de proporcionar meios democráticos de valorização da cultura negra na sociedade. Desse modo, o presente trabalho visa analisar as políticas educacionais e de ações afirmativas de promoção da igualdade racial, a partir de um levantamento das políticas que dialogaram com a Lei 10.639/2003 e viabilizou a discussão da diversidade em diferentes esferas da sociedade. Sendo assim, trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada, por meio da análise bibliográfica, referentes às relações étnico-raciais e curriculares brasileiras. Com isso, espera-se que as discussões e o conhecimento produzido a partir dessa investigação, possam colaborar para o campo de estudos referentes à Lei 10.639/2003, contribuindo, assim, para ampliar e viabilizar propostas plurais sobre a diferença no currículo da educação básica.</span></p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marilane de Souza Bhering, Valter Machado da Fonseca, Thiago Henrique Mota Silvahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/72090O ENSINO DE CIÊNCIAS E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAS PARA EDUCAR PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS2023-07-27T21:17:47-03:00Rafael Casaes de Britorafaelc.brito@hotmail.comBenedito Gonçalves Eugêniobenedito.eugenio@uesb.edu.br<p>O objetivo deste artigo foi identificar possibilidades para um ensino de ciências antirracista no âmbito das Relações Étnico-Raciais no processo de formação de professores. Para isso, realizamos uma pesquisa-formação na perspectiva de Marie Christine Josso (2004; 2010) e empregamos o caso de ensino a partir da perspectiva de Mizukami (2000) como instrumentos para a produção do dados. Os participantes deste estudo são estudantes de pedagogia da UESB. Como forma de organização dos dados recorremos à análise de conteúdo (BARDIN, 1977). A análise foi efetivada em articulação com os estudos decoloniais e interculturais. Os resultados apontam que o caso de ensino proposto foi importante para a formação dos estudantes, pois promoveu reflexão e autorreflexão acerca de sua prática curricular em articulação com as relações étnico-raciais no ensino de ciências, havendo assim a intenção de promover ações que favoreçam um diálogo intercultural e crítico acerca das diferenças culturais.</p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Rafael Casaes de Brito, Benedito Gonçalves Eugêniohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73820A FORMAÇÃO DOCENTE EM CIÊNCIAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: UMA REVISÃO DA LITERATURA2023-08-30T11:51:16-03:00Iago Vilaça de Carvalhoiago.v.carvalho@gmail.comBrenda Iolanda Silva do Nascimentobisnascim@gmail.comFernanda Antunes Gomes da Costaantunesnanda@macae.ufrj.brEste artigo é resultado de um levantamento bibliográfico elaborado a partir de uma dissertação do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Saúde da UFRJ. Nosso estudo tem como objetivo analisar os diálogos que envolvem a Educação das Relações Étnico-Raciais e a formação docente em Ciências, apresentados em pesquisas acadêmicas publicadas entre 2003 e 2022. Acreditamos ser o debate das relações étnico-raciais um caminho possível para a promoção de uma educação dialógica e crítica, alinhada à necessidade de interlocução entre as diferentes áreas do conhecimento, assim como reconhecemos ser urgente que a Ciência e a Educação denunciem e combatam as desigualdades sociais, raciais e de gênero. Apresentamos, então, um estudo de revisão de literatura, bem como os resultados e discussões acerca das contribuições percebidas nas publicações. Nossas análises sugerem um aumento de interesse na temática em questão, um indício das inflexões sociais pleiteadas pelo Movimento Negro. No entanto, o campo ainda se encontra em desenvolvimento e apresenta potencialidades para trabalhos futuros.2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Iago Vilaça de Carvalho, Brenda Iolanda Silva do Nascimento, Fernanda Antunes Gomes da Costahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73589IDENTIDADE TEXTUAL E LITERATURA NEGRO-BRASILEIRA: PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE LEITORES LITERÁRIOS E ESCRITORES E A LEI 10.639/032023-07-17T15:38:42-03:00Renata de Oliveira Batista Rodriguesrenataobrodrigues@yahoo.com.br<p>O presente artigo discute os processos de identificação com o texto e a literatura negro-brasileira, enquanto criação da população negra, que se constituiu fora do continente africano, configurando uma experiência brasileira. A subjetividade é simultaneamente negra e brasileira, caminhando para a discussão a respeito da luta participativa da população negra nos destinos da nação, especialmente os literários. A literatura é uma instância discursiva importante uma vez que atua no imaginário das pessoas, antes mesmo de ser lida, por conta dos filtros a que é submetida. Os procedimentos metodológicos para a realização do estudo, apontam uma pesquisa bibliográfica que dialoga com as práticas docentes em literatura realizadas em unidades públicas de educação na rede municipal de Niterói. A respeito do referencial teórico, este estudo possui dois pilares: o conceito de representação do Stuart Hall e a literatura negro-brasileira de Cuti. Como resultado da pesquisa, é possível apontar que as experiências negro-literárias foram percebidas enquanto disparadoras de reflexões a respeito das mais diversas questões da existência humana, tanto as raciais, como as de gênero.</p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Renata de Oliveira Batista Rodrigueshttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73762A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA NO ESPAÇO ESCOLAR: PRÁTICAS PARA O FOMENTO DA LEI Nº 10639/032023-11-07T10:15:24-03:00Charles Luiz da Silvacharlesluizdasilva@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem como objetivo um estudo da aplicação da Lei Nº 10639/03 - que institui a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira dentro das disciplinas da educação básica brasileira, para o presente trabalho é explorado especificamente como se dá essa prática dentro da disciplina de Sociologia no Ensino Médio. Levando em conta a incipiente formação de professores com relação à temáticas que envolvem a diversidade de maneira ampla (MEUCCI, 2014), foi feita também uma investigação sobre como é a aprendizagem docente para terem o respaldo teórico e temático sobre a abordagem das relações étnico-raciais no espaço escolar, suprindo o caráter epistemicida da educação num todo (CARNEIRO, 2005). Para tanto, foi realizado um acompanhamento etnográfico (ECKERT e ROCHA, 2008) no período de 6 meses das aulas de dois professores em três escolas da rede pública do estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Buscando suprir essas ausências temáticas de suas formações acadêmicas, os professores pesquisados buscaram seus meios dentro de suas vivências e meios permeados, compor uma aprendizagem do cotidiano (LAVE, 2015), algo que é explorado ao longo da investigação.</span></p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Charles Luiz da Silvahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73687LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA: A PRESENÇA (OU AUSÊNCIA) DE PERSONAGENS NEGROS NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL BRASILEIRA2023-05-16T13:04:12-03:00Gisele Maria Belotogiselembeloto@hotmail.comArtur José Renda Vitorinoarturvitorino@uol.com.br<p>O artigo tem como objetivo examinar o papel da consolidação do livro didático como instrumento no processo de aprendizagem desde implementação da disciplina história no Brasil no século XIX e os interesses estatais em torno da sua produção em escala nacional. Nesse sentido, também realizar o levantamento de reflexões a respeito das poucas menções ou ausências dos personagens negros e da história da atuação de africanos na construção cultural, social e política do país nos livros didáticos de maior circulação desde século XIX ao XX. Como metodologia foi empregado a de Bardin (2011), com o intuito de realizar uma análise qualitativa e responder o papel da literatura didática como política pública e o papel do Estado com a disciplina história e relação livro didático. Como conclusão, defende-se a urgência da presença de conteúdos que reforcem o protagonismo e história da população afro-brasileira nos livros didáticos no ensino de história como reforça a Lei n. 10.639/03, tal como a eliminação dos resquícios de eurocentrismos e estereótipos herdados das primeiras publicações didáticas e do período escravista.</p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gisele Maria Beloto, Artur José Renda Vitorinohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73817DA MEDALHA AO PÓDIO DA VIDA: A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E REPRESENTATIVIDADE DA MULHER NEGRA NO ESPORTE2023-10-29T10:59:36-03:00Catarina Messias Alvescatarina06alves@gmail.comVania de Fátima Matias de Souzavfmsouza@uem.br<p>A representatividade da mulher negra, na sociedade brasileira, reverbera o (re)conhecimento do seu “eu” para além dos estereótipos impostos, expressos pelo processo de constituição da identidade negra, estabelecida por meios dos constructos sociais tecidos pelas lutas, conquistas e movimentos coletivos estabelecidos pela valoração da igualdade das relações sociais étnico raciais. No entrelace das relações étnico-raciais e o papel da mulher negra nessa sociedade, objetivou-se analisar as possibilidades de práticas pedagógicas antirracistas, por meio de produções cinematográficas as quais viabilizam situações para o (re)pensar da formação humana. Adotou-se como fonte primária o filme “King Richard: Criando Campeãs” com foco no trato pedagógico para implementação da Lei n. 10.639/2003 na educação básica em relação à representatividade da mulher negra no esporte. Amparada nos pressupostos metodológicos da pesquisa qualitativa, com base na análise de conteúdo, foram elegidas as categorias hegemonia e contradição, elencadas a partir de suas relações com as subcategorias “identidade negra”, “mulher negra no esporte” e “reconhecimento social da mulher negra”. A fotografia apresentada no filme, indicam narrativas que possibilitam, por meio de debates reflexivos, o repensar da formação humana, caminhos didático-pedagógicos para a reconstrução dos imaginários sociais, saberes e conhecimentos antirracistas e valorização da mulher negra no ambiente esportivo e fora dele. </p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Catarina Messias Alves, Vania de Fátima Matias de Souzahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73643RACIALIDADE E PSICOLOGIA: PERCEPÇÕES DE PSICÓLOGOS EM FORMAÇÃO2023-11-07T09:56:44-03:00Maíra Aparecida Fraga Mirandafragamirandam@gmail.comRobert Filipe dos Passosrobert@upf.br<p>A Psicologia, enquanto ciência e profissão, se ocupa de compreender e intervir sobre a subjetividade dos sujeitos, promovendo saúde mental. Considerando o desenvolvimento da prática no Brasil, – país no qual a maioria da população é negra – se denota a necessidade de se pensar uma atuação profissional antirracista. Dessa forma, o presente trabalho de conclusão de curso em Psicologia objetivou promover a reflexão a respeito do estudo da racialidade nas graduações de Psicologia como subsídio para uma postura profissional ética perante a temática. Para tanto, foi desenvolvida uma revisão teórica acerca de racialidade, racismo estrutural e racismo institucional, relacionando ainda racialidade com produção de conhecimento, ensino superior, e Psicologia. Em seguida, na perspectiva de uma metodologia qualitativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com nove estudantes de Psicologia de diferentes instituições de ensino superior da cidade de Passo Fundo (RS). Os resultados possibilitaram discussões sobre a identificação do racismo, a presença negra no processo formativo, a apropriação do debate racial e a abordagem da racialidade. Demonstraram ainda, o sentimento de despreparo dos estudantes para atuar levando em consideração o tema enquanto profissionais, sentimento este derivado da ausência ou superficialidade da sua abordagem durante o processo formativo. Desta forma, considera-se essencial repensar a preparação de psicólogos para uma atuação que não perpetue ou compactue com a reprodução do racismo.</p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maíra Aparecida Fraga Miranda, Robert Filipe dos Passoshttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73688PROCESSOS FORMATIVOS ANTIRRACISTAS NA PROFISSIONALIZAÇÃO DE TRANCISTAS AFRO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO2023-03-12T14:32:15-03:00Luane Bento dos Santosluanebentosantos@gmail.com<p>Este artigo tem como proposta descrever as atividades educativas que ocorrem em um curso de formação para trancista. O curso funciona em uma instituição de comerciários no bairro de Madureira, cidade do Rio de Janeiro (RJ). As aulas são gratuitas e tem como<br />público-alvo: mulheres negras que ganham até três salários-mínimos, moradoras de Madureira ou de bairros e municípios adjacentes. O texto é resultado de uma etnografia que foi realizada nos meses de novembro e dezembro de 2021 e tinha como objetivo a escrita da tese de doutorado na área das Ciências Sociais. Os referenciais teóricos são do campo da Decolonialidade, Antropologia Social e Educação para as Relações Étnico-raciais. Os métodos e técnicas de pesquisa adotados foram: levantamento bibliográfico, revisão de literatura, entrevistas semi-estruturadas, aplicação de questionário eletrônico, caderno de campo e observação participante. Em suma, o artigo trata dos processos educativos antirracistas na formação de trancistas afro na cidade do Rio de Janeiro.</p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luane Bento dos Santoshttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73435RAP E O MOVIMENTO NEGRO EDUCADOR: JUVENTUDE NEGRA NO PROTAGONISMO DA LEI 10.639/032023-07-11T18:13:10-03:00Michel da Silva Ceriaco (Michel Yakini-Iman)michelyakini@gmail.comMaria Carla Corrochanocarlacorrochano@gmail.com<p>Esta autoetnografia apresenta reflexões sobre o movimento hip hop no contexto das periferias paulistanas na década de 1990, a relação dessa expressão com a juventude negra e sua perspectiva ativista e educadora. Os trabalhos de Marilia Sposito, Juarez Dayrell e Elaine Andrade sobre o rap na experiência juvenil, e de Nilma Lino Gomes sobre o Movimento Negro Educador são referências teóricas centrais. Considerando as diversas pesquisas sobre o tema, esse trabalho dialoga com parte da biografia de um artista negro da periferia de São Paulo, que vivenciou um letramento racial/social por meio do rap. A partir da experiência de um dos autores, argumenta sobre a importância da juventude negra e do rap para a implementação das ações afirmativas no Brasil.</p> <p><strong id="docs-internal-guid-268e4748-7fff-b8c1-1528-93cd41e15b5d" style="font-weight: normal;"><br /><br /></strong></p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Michel da Silva Ceriaco (Michel Yakini-Iman), Maria Carla Corrochanohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73849TECNOLOGIAS ANCESTRAIS: REDES E CONEXÕES ANTIRRACISTAS2023-05-08T15:29:07-03:00João Paulo Carneiroprofessorjpcarneiro@gmail.com<p>Este texto é fruto das discussões e debates segundo às exigências do exame de qualificação do doutorado e que se encontra em andamento. Procuramos sintetizar as reflexões apresentadas sobretudo diante do capítulo que dá o título deste artigo. A pesquisa em tela encontra-se dividida na seguinte dimensão: a) uma breve história do objeto de pesquisa; b) a importância da Lei 10.639/03 no cenário das políticas afirmativas; c) o paradigma emergente como esteio teórico; d) o letramento digital que se desdobra em – tecnorizomático, tecnoafetivo e tecnodiverso – instâncias cunhadas e que se relacionam com as tecnologias ancestrais. Nosso principal objetivo foi provocar os leitores diante das possibilidades e potências dos processos de artesanias do povo negro no âmbito das tecnologias ancestrais, de forma que possa contribuir para uma educação antirracista, especialmente no contexto da construção da Lei 10.639/03. Assim, as sementes foram lançadas diante de lutas e resistências para um tempo de semeadura democrática, plural e diversa.</p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 João Paulo Carneirohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73756O MOVIMENTO PELA IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA NA COMUNIDADE SÃO PEDRO - CASTANHAL/ PARÁ2023-07-27T10:32:12-03:00Rosilandia Souza Rodriguesrosi.souza2525@gmail.comGenylton Odilon Rêgo da Rochagenylton@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo analisa o movimento pela implementação da educação escolar quilombola na comunidade de remanescentes do quilombo de São Pedro, localizado no município de Castanhal, no Pará. A pesquisa aborda o processo pelo qual se deu a luta do movimento quilombola na comunidade em busca de uma educação escolar diferenciada, ou seja, de uma educação efetivamente quilombola. O objetivo do trabalho é verificar a mobilização para a consolidação da educação escolar na comunidade feita pelos remanescentes do quilombo na região mencionada. Para isso, realizou-se a análise de documentos produzidos pelo grupo, especialmente do dossiê produzido por professores da escola que funciona no local. Esse documento foi acessado por meio da realização da pesquisa de mestrado, que é desenvolvida em São Pedro e que tem como tema o currículo para a educação escolar quilombola. O referencial teórico utilizado é composto por autores como Gonçalves; Silva (2000) e Gomes (2017), que discutem acerca do movimento negro; Almeida (2011) e Moura (1993), que discorrem sobre quilombo; Brandão (1995), Santos (2007) e Freire (2019), que debatem educação; e Arruti (2017) e Moura (2007), que se debruçam sobre a educação escolar quilombola. Os resultados apontam que, embora permeada por lutas e muitos desafios, a educação escolar quilombola em São Pedro vem sendo concretizada, constituindo-se como um projeto em construção.</span></p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rosilandia Souza Rodrigues, Genylton Odilon Rêgo da Rochahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73832AFRONTAS: NARRATIVAS COMPARTILHADAS DE MULHERES NEGRAS E INDÍGENAS2023-11-07T10:30:46-03:00Janine Bispo de Magalhãesjanine.magalhaes@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Não é necessário resumo para Resenha.</span></p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Janine Bispo de Magalhãeshttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73885SOBRE A DIDATIZAÇÃO DOS ADINKRA NO BRASIL: POR UMA EDUCAÇÃO MULTICULTURAL, RADICALMENTE DEMOCRÁTICA2023-04-09T17:03:20-03:00William de Goes Ribeirowilliamgribeiro@gmail.com<p>Este texto tem como objetivo refletir a respeito da didatização dos Adinkra no Brasil. Através de um referencial pós-estruturalista e pós-colonialista, evoca uma abordagem multicultural radicalmente democrática, a qual preconiza a abertura à <em>diferença</em>, não como sinônimo de diversidade, mas sim como dispositivo para que o novo possa entrar no mundo. O argumento é que os símbolos Adinkra, produção que remonta aos povos Asante e Akan, atualmente à Gana, nos coloca diante de uma abertura de sentidos na impossibilidade da tradução. A produção pedagógica estudada, a qual nos serviu de objeto de análise, busca contribuir com a luta antirracista e descolonizadora que preconiza a Lei 10639/2003. No entanto, apresenta rastros de paradigma eurocentralizado. Com a leitura discursiva, podemos inferir que as propostas podem estar contribuindo com o que se espera combater, se esquivando da dimensão política/performativa da ideia de “cultura africana”. Nos textos didáticos estudados, raça e etnia não são termos debatidos. Os estudos na área, portanto, podem avançar nesse sentido. Todavia, em vez de desmerecer iniciativas de professores e jovens pesquisadores, este texto quer apontar a necessidade de mais estudos e revisões constantes a respeito de um universo sobre o qual sabemos muito pouco que são as múltiplas culturas em África, além de ressaltar a preocupação com desafios e limitações em relação ao tema. </p>2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 William de Goes Ribeirohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73746A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO INFANTIL PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: ANÁLISE DAS PRODUÇÕES BIOGRÁFICAS DE 2012 A 20222023-06-25T17:16:32-03:00Lillian Ferreira Rodrigueslillian.rodrigues@ufv.brHeloisa Raimunda Herneckhherneck@ufv.brMaria Simone Euclidesmaria.euclides@ufv.brTerezinha Duarte Vieiraterezinhaduarte@ufv.brEste artigo tem o objetivo de apresentar um levantamento acerca das produções bibliográficas referentes à formação para professoras/es da Educação Infantil para a educação das relações étnico-raciais entre os anos de 2012 e 2022. Para isso, realizamos uma pesquisa no formato de estado da arte, que contou com a leitura e a análise dos artigos da Revista da Associação Brasileira de Pesquisadoras/es Negras/os, periódicos da CAPES e da plataforma Scielo, além teses e dissertações da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Constatamos 46 produções bibliográficas referentes à temática do estudo, a partir das quais encontramos a predominância da abordagem empírica sobre a teórica, bem como a incidência de temas recorrentes que situamos em quatro categorias centrais: Processos Formativos, Práticas Pedagógicas, Infâncias Negras e Legislação. Tais categorias se entrelaçam na discussão sobre formação para professoras/es da Educação Infantil para a educação das relações étnico-raciais e se complementam. Diante a constatação de desafios e dificuldades de implementação das Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, observamos uma demanda de estudos voltados para esta especificidade, ao mesmo tempo que nos projeta a necessidade de investimento na educação brasileira com atenção à formação de professoras/es.2024-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lillian Ferreira Rodrigues, Heloisa Raimunda Herneck, Maria Simone Euclides, Terezinha Duarte Vieirahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73744PERCEPÇÕES DOCENTES ACERCA DA LEI 10.639/03: OBRIGATORIEDADE DA TEMÁTICA "HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA" NA EDUCAÇÃO BÁSICA?2023-04-09T16:23:12-03:00Cláudia Adriana Souza Santoscacau.asantos@gmail.comBernardo Almeida Rochabernardob.rocha@hotmail.com<p>Este trabalho objetivou discutir a percepção de docentes do IFNMG <em>campus </em>Almenara acerca da Lei 10.639/2003 e revelar as opiniões sobre o tema. Trata-se de pesquisa aplicada, exploratória com abordagem descritiva e qualitativa. A coleta de dados se deu a partir de questionário via <em>Google Forms</em>. Como resultado, percebe-se que o tema não recebe a devida atenção. Em relação às percepções, ressalta-se que não há, por parte do estado, oferta de formação docente para conhecimento da legislação que conduz a demandas e isso deixa de ser disponibilizado aos alunos. Assim, em vez de trabalhar na direção do combate às forças racistas, a educação adia esse compromisso e contribui para a perpetuação desse fenômeno. Logo, a escola precisa oferecer formação e defender a pauta da equidade racial e social.</p>2024-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cláudia Adriana Souza Santos, Bernardo Almeida Rochahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73802PERSPECTIVAS MULTICULTURAIS E/OU ANTIRRACISTAS DE 2013 A 2020: LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO A PARTIR DA LEI 10.639/032023-05-22T12:20:00-03:00Clarissa Limaclarissalimaprofa@yahoo.com.brJorge Cardoso Paulinojorgepaulino.jcp@gmail.comAna Ivenickiaivenicki@gmail.com<p>O presente artigo apresenta as análises das tendências multiculturais (IVENICKI, 2018, 2020, CANDAU, 2016, SLEETER & McLAREN, 2009) do levantamento da produção do conhecimento em anais a partir da primeira década da Lei 10639/03, isto é 2013 a 2020 do Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (COPENE) e das 37ª, 38ª e 39ª Reuniões da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) por meio do GT 21: Educação e Relações Raciais. Como conclusão do artigo podemos constatar que passados os 10 primeiros meses da sanção da Lei 10.639/03, a referida legislação legitimou tanto aos docentes quanto aos pesquisadores a possibilidade de ruptura curricular eurocêntrica. Nota-se que nas edições iniciais, majoritariamente observamos possiblidades multiculturais de forma implícita, considerando a polissemia do conceito (IVENICKI, 2018).</p>2024-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Clarissa Lima, Jorge Cardoso Paulino, Ana Ivenickihttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73824CONTRIBUIÇÕES DA LEI 10.639/2003 PARA OS CURRÍCULOS DE UMA LICENCIATURA E DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL: FORMAÇÃO CONTÍNUA EM REDE2023-04-10T11:52:44-03:00Aline Nunes Ferreirinha de Souzaalinenunesferreirinha@gmail.comLuciano Palmares de Souzageopalmares1976@gmail.comInês Barbosa de Oliveirainesbo2108@gmail.com<p>O presente artigo pretende apresentar e discutir a influência da lei 10.639/03 nos currículos de um curso de licenciatura em História de uma instituição privada de ensino isolada, localizada no município de Nova Friburgo-RJ e nos currículos de Geografia da educação básica do munícipio de Niterói, também no estado do Rio de Janeiro. Numa escrita à seis mãos nos debruçamos nesses currículos a partir de uma pesquisa de Mestrado e uma de Doutorado que envolveram um aporte teórico-metodológico-epistemológico-político nos estudos <em>nos/dos/com os cotidianos </em>e que se desenvolveram com base em pilares teóricos, documentais e narrativos. As pesquisas resultaram na tessitura e diálogo entre as fontes citadas, apresentando não só a formalidade curricular a partir da promulgação da lei 10.639/03, mas também como esses currículos foram <em>praticadospensados</em> por alguns docentes em suas práticas cotidianas. Desse modo, pudemos relacionar e trazer ao longo desse texto como os currículos tanto da educação básica quanto da formação de professores se entrelaçam com os desígnios legais, advindos da legislação em questão e refletiram numa educação direcionada para repensar as questões étnico-raciais. </p>2024-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Aline Nunes Ferreirinha de Souza, Luciano Palmares de Souza, Inês Barbosa de Oliveirahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73853PROFESSORES ANTIRRACISTAS E SUAS EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS: CONTRIBUIÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS2023-11-26T12:41:58-03:00Carla Machado Lopescarlalopes64@hotmail.comCamila Vianna de Souzacamilaviannageo@gmail.comTiago Dionisiotiago_dionisio@hotmail.com.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo estabelece algumas considerações sobre as perspectivas e os desafios para implantação da Lei 10.639/2003 no sistema educacional brasileiro. A referida Lei, ao alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, nº 9394 de 1996), tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira nas práticas escolares, marcando, assim, sua constância nos currículos do país. Resultado de uma antiga reivindicação do movimento negro que defende uma educação antirracista, a validação da Lei possibilita tornar o processo de ensino/aprendizagem desmistificador, opondo-o às práticas de opressão. Nesse ínterim, este trabalho centraliza-se no objetivo de apresentar duas experiências de práticas pedagógicas antirracistas na educação básica na Rede pública do estado do Rio de Janeiro.</span><span style="font-weight: 400;"> Defende-se aqui que esse debate seja ampliado para além dos componentes curriculares da História, das Artes e da Literatura – que estão circunscritas na Lei 10.639/03 – e que considere as demais áreas do saber, como a Geografia. Nesse sentido, a efetivação da mencionada Lei configura-se como uma ferramenta importante ao trabalhar os conteúdos da história e da cultura afro-brasileira, possibilitando à escola romper com construções ideológicas e estruturantes das relações sociais brasileiras e apontando, ainda, as contradições abertas no processo de formação socioespacial deste país.</span></p>2024-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carla Machado Lopes, Camila Vianna de Souza, Tiago Dionisiohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73770O LUGAR DE NEGRAS E NEGROS NO ENSINO DE LINGUAGENS: UMA ANÁLISE DA BNCC E DO PROJETO PEDAGÓGICO DAS LICENCIATURAS EM LETRAS DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA BRASILEIRA2023-08-13T10:07:46-03:00Mariana do Amaral Brustm.amaralbrust@gmail.comMaria Helena de Paulamaria.helena.depaula@ufcat.edu.brCarolina Faleiros Felíciocffelicio@discente.ufcat.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">A presente pesquisa, financiada pelo Programa de Bolsas de Licenciatura (PROLICEN), parte da inquietação com os resultados obtidos em duas pesquisas anteriores deste Programa. As questões obtidas com esses estudos sobre como vem sendo efetivada a Lei nº 10.639/03 no ensino superior e o lugar de negros e negras em livros didáticos foram nossas motivações para pesquisarmos como essa Lei, embora seja um documento oficial, não garante sua aplicação na perspectiva antirracista. Dessarte, nossas problematizações indicam que, para termos resultados efetivos na Educação Básica, a Lei nº 10.639/03 e a valorização das relações étnico-raciais precisam ser contempladas em documentos normativos, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e estar presentes na formação inicial de professores e na prática docente do Ensino Superior. É sob este viés que elaboramos esta pesquisa, de cunho bibliográfico, analisando a BNCC para a área de Linguagens, o Estatuto e os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) de Licenciatura em Letras da UFCat. Observamos que a aplicação da Lei nº 10.639/03 não é o foco da BNCC, e que os cursos de Letras, em uma análise de suas disciplinas, não contemplam de maneira significativa uma reeducação das relações étnico-raciais por meio do ensino dos conteúdos previstos pela Lei citada e pelo estatuto da UFCat. Desta forma, através das análises temos evidências de que negras e negros continuam a sofrer os impactos do racismo estrutural e institucional na legislação que pretende ser uma base nacional para os currículos brasileiros.</span></p>2024-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mariana do Amaral Brust, Maria Helena de Paula, Carolina Faleiros Felíciohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/74041TECENDO BRINCADEIRAS AFRICANAS E AFRO-BRASILEIRAS NA ESCOLA: UMA PROPOSTA PRETAGÓGICA PARA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI Nº 10.639/20032023-05-08T14:28:49-03:00Samuel Morais Silvasamuelms1506@hotmail.comSandra Haydée Petitnovanegapetit@gmail.comA proposta interventiva é resultado de uma pesquisa de mestrado realizada no Programa de Pós-graduação em Educação, na Universidade Federal do Ceará (UFC), na qual tivemos como objetivo utilizar brincadeiras africanas e afro-brasileiras em aulas de recreação como instrumento facilitador para a implementação da Lei Nº 10.639/03, que reformulou a Lei de Diretrizes e Bases - LDB (9.394/96), com o advento das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira. O lócus de investigação se constitui em uma turma do 4º ano do Ensino Fundamental I, na escola EEIEF 08 de Março. Essa instituição é vinculada à rede municipal de ensino da cidade do Crato, na região do Cariri, Sul do Ceará. Para tanto, realizamos intervenções pedagógicas propositivas e potencializadoras sob aporte da Pretagogia (AUTOR 2, 2015), referencial filosófico-teórico-metodológico inventivo, criativo e artístico, equipado de conhecimento e saber de matriz africana.2024-03-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Interinstitucional Artes de Educarhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/73874MATRÍCULAS DE ALUNOS PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL FEDERAL EM MATO GROSSO DO SUL (2009-2021)2023-12-15T13:35:40-03:00Jaqueline Zanotti Dalmonechnanizanotti@gmail.comAndressa Santos Rebeloandressarbl@gmail.comNeste artigo objetiva-se analisar alguns indicadores de matrícula de alunos público-alvo da Educação Especial (PAEE) na educação profissional, científica e tecnológica federal em Mato Grosso do Sul (MS), no período de 2009 a 2021. Teve-se por delimitação o quantitativo de matrículas de alunos público da educação especial em classe comum; dentre essas, matrículas na educação profissional; e matrículas de alunos da educação especial na educação profissional na Rede Federal no estado do Mato Grosso do Sul. Foi realizada a análise de dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), revisão de literatura e análise documental. Os dados evidenciam um aumento no número de matrículas na Rede Federal, no entanto, ainda tímido. Destaca-se ainda, o pequeno número de matrículas do PAEE na educação profissional, científica e tecnológica federal em Mato Grosso do Sul, está relacionada às formas de ingresso nos cursos, que ainda apresentam barreiras para as pessoas com deficiência. Vale ressaltar a importância das condições de acesso, permanência e participação desse PAEE, nos planejamentos de ações para sua participação efetiva nessa modalidade de ensino.2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jaqueline Zanotti Dalmonech, Andressa Santos Rebelohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/72089“PERDER A CABEÇA NÃO FAZ PARTE DO OFÍCIO”: CONCEPÇÕES DE CUIDADO NAS NARRATIVAS DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO2022-12-20T17:30:22-03:00Alexandra Coelho Penaalexandrapena@puc-rio.brEdson Cordeiro dos Santosedsoncordeiro.nig@gmail.comRejane Brandão Siqueirarejsiqueira@gmail.comTarsila Gomes Nascimentotarsilan19@gmail.comO artigo aborda a temática do direito à educação, a partir das concepções de cuidado presentes nas práticas educacionais, sob a ótica das/os profissionais da Educação. O texto está estruturado em três itens. O primeiro aborda a opção metodológica da pesquisa: realização e análise de entrevistas semiestruturadas, por meio da escuta de relatos de histórias de vida, com aqueles que atuam nas creches, pré-escolas e escolas, escolhidos pelas práticas observadas, interações com as crianças e indicação das próprias crianças, visando conhecer, identificar e compreender as marcas do cuidar e ser cuidado nas suas narrativas, considerando o pressuposto de que o cuidado é construído nas relações e interações entre os sujeitos. O conceito de cuidado que orientou a pesquisa foi construído na aproximação com o conceito de diálogo de Martin Buber, que aponta horizontes para a construção de um olhar de reconhecimento, aceitação e compreensão do outro e possibilitou a criação das categorias de pesquisa, definidas como: cuidado autêntico, cuidado técnico, descuido disfarçado de cuidado e descuido. O segundo traz o histórico do atendimento à primeira infância no Brasil, situando desde os primeiros atendimentos à criança pequena até a consolidação do marco legal atual. O terceiro apresenta as narrativas das/os profissionais entrevistadas/os e suas concepções de cuidado de si, cuidado como ofício, cuidado técnico e cuidado autêntico. As considerações finais apontam para a necessidade de um trabalho de formação que conceba todos os profissionais em sua inteireza para que possam compreender a si mesmos e entrar em relação com o outro.2024-01-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alexandra Coelho Pena, Edson Cordeiro dos Santos, Rejane Brandão Siqueira, Tarsila Gomes Nascimentohttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/74967CRIANÇAS PROTAGONISTAS E POTENTES: POR UM CURRÍCULO ABERTO AO POSSÍVEL2023-08-11T17:05:39-03:00CLEONICE MARIA TOMAZZETTIcleonice.tomazzetti@gmail.comDébora Cristina de Sampaio Peixepeixedebora2020@gmail.comNão é exigido resumo para a seção Resenha.2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CLEONICE MARIA TOMAZZETTI, Débora Cristina de Sampaio Peixehttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/76163INTERVENÇÕES EM SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA2023-11-21T17:31:49-03:00Giordane Miguel Schnorrgiordane.schnorr@gmail.comLetícia Gabrielhi Rochaleticiagr2103@outlook.comCatarina Caetano Soares Prestescatrinasoares407@gmail.comJudite Scherer Wenzeljuditescherer@uffs.edu.brO presente relato apresenta atividades realizadas no Estágio Curricular Supervisionado: Pesquisa no Ensino de Ciências, de um curso de Química Licenciatura de uma Universidade Federal do interior do Estado do Rio Grande do Sul (RS), que foram acompanhadas pela via da Investigação-Formação-Ação. A prática foi acompanhada por meio da escrita reflexiva em Diário de Formação, em que foram sendo descritas as atividades e vivências dos licenciandos durante a realização das práticas e os resultados apresentados foram construídos por meio da análise qualitativa dessas escritas. O desenvolvimento da prática de ensino acompanhada pela escrita, planejamento, leituras e diálogos coletivos possibilitou um movimento de reflexão, na, para e sobre a prática, qualificando assim a constituição dos licenciandos como professores pesquisadores. O Diário de Formação mostrou-se uma importante ferramenta de constituição da prática do professor, pois possibilitou expandir os olhares sobre a perspectiva de formação docente e aproximando de maneira significativa do contexto escolar.2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Giordane Miguel Schnorr, Letícia Gabrielhi Rocha, Catarina Caetano Soares Prestes, Judite Scherer Wenzelhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/81164Expediente2024-01-04T15:27:52-03:00Rafael Ferreira de Souza Honoratorafaelhono@gmail.comPatrícia Raquel Baronipatyybarone@gmail.comAllan de Carvalho Rodriguesallancr@id.uff.br2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rafael Ferreira de Souza Honorato, Patrícia Raquel Baroni, Allan de Carvalho Rodrigueshttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/81223Editorial2024-01-09T01:15:04-03:00Rafael Ferreira de Souza Honoratorafaelhono@gmail.comPatrícia Raquel Baronipatyybarone@gmail.comAllan de Carvalho Rodriguesallancr@id.uff.br2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rafael Ferreira de Souza Honorato, Patrícia Raquel Baroni, Allan de Carvalho Rodrigueshttps://www.e-publicacoes.uerj.br/riae/article/view/8122420 ANOS DA LEI 10.639: POR UMA EDUCAÇÃO/VIDA ANTIRRACISTA2024-01-09T01:42:27-03:00Allan Ferreira de Souza Honoratoallancr@id.uff.brRafael Ferreira de Souza Honoratorafaelhono@gmail.comPatrícia Raquel Baronipatyybarone@gmail.com2024-01-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Allan Ferreira de Souza Honorato, Rafael Ferreira de Souza Honorato, Patrícia Raquel Baroni