Normas “cultas” e ocultas no ensino da língua materna, da leitura e da produção textual

Autores

  • Isa Ferreira Martins UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Professora substituta de Didática e Prática de ensino: Português/Literaturas

DOI:

https://doi.org/10.12957/teias.2017.26487

Palavras-chave:

Discurso, Ensino, Produção textual

Resumo

O presente artigo busca compreender a temática da escrita sob o viés social, ideológico, relações de poder e sentidos que permeiam a dimensão discursiva, sendo a escola mais uma dessas arenas, conforme Bakhtin. Para tal, a abordagem teórico-metodológica assumida está centrada na linguagem como fenômeno ideológico, tradução mais pura e sensível das relações sociais. Outra linha adotada é a da Análise do Discurso, proposta por Eni Orlandi e pautada na tensão paráfrase-polissemia. Nesse sentido, buscando fugir de análises e propostas deterministas e mecanicistas, esse estudo centra-se, também, na articulação de possibilidades de estratégias para um ensino como prática da expressão, da crítica e da subjetividade do estudante.

 

DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2017.26487

Biografia do Autor

Isa Ferreira Martins, UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Professora substituta de Didática e Prática de ensino: Português/Literaturas

Doutora em Educação pelo Programa da Pós-Graduação em Educação (PROPed) da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Mestre em Letras -  em Teorias da Literatura e Literatura Brasileira  -  pela UFF (Universidade Federal Fluminense) (2006), possui Graduação e Licenciatura também em Letras: Português/Literaturas  - pela UERJ (2002). Atualmente, é professora substituta de Didática e Prática de Ensino de Português/Literaturas da Faculdade de Educação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e professora efetiva da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC). Atua, ainda, como supervisora do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) da UFRJ, no subprojeto Literaturas: A formação do leitor literário na escola. Desde 2006, faz parte da banca do Vestibular da UERJ (correção das provas de Língua Portuguesa Instrumental e das Redações), assim como da banca de correção das Redações do Processo Seletivo de acesso à Escola SESC de Ensino Médio, desde 2008. Durante dez anos, gerenciou o projeto Escritório Modelo de Tradução do Instituto de Letras da UERJ. Paralelamente, lecionou na rede particular de ensino, Eliezer Max Nordau e Escola Parque, época em que iniciou no ensino público do Rio de Janeiro. Tais experiências despertaram o interesse sobre o trabalho com a leitura e a escrita. Hoje, tem como objeto de pesquisa "O ensino da escrita".

Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/2773692040936277

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Publicado

11-05-2017

Como Citar

Martins, I. F. (2017). Normas “cultas” e ocultas no ensino da língua materna, da leitura e da produção textual. Revista Teias, 18(49), 23–39. https://doi.org/10.12957/teias.2017.26487