A importância dos achados clínicos e microscópicos orais no diagnóstico da síndrome de Sjögren

Autores

  • Fábio Pires Departamento de Diagnóstico e Cirurgia. Faculdade de Odontologia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Débora Pereira Faculdade de Odontologia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Juliana Netto Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral. Faculdade de Odontologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Águida Miranda Departamento de Estomatologia e Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Verônica Vilela Unidade Docente Assistencial de Reumatologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Adriana Fonseca Serviço de Clínica Médica, Setor de Reumatologia Pediátrica. Hospital Federal dos Servidores do Estado. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Teresa dos Santos Departamento de Diagnóstico e Cirurgia. Faculdade de Odontologia. Universidade do Estado do Rio Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.8797

Resumo

O diagnóstico da síndrome de Sjögren depende da interação de diversos parâmetros subjetivos e objetivos, obtidos por meio de abordagem clínica e laboratorial. Além dos achados subjetivos (xerostomia e xeroftalmia), parâmetros séricos e a avaliação objetiva da função das glândulas salivares e lacrimais fazem parte da rotina diagnóstica da síndrome. A biópsia de glândulas salivares menores labiais tem sido utilizada como critério diagnóstico importante, mas a qualidade do material obtido e a subjetividade na análise dos parâmetros microscópicos podem limitar sua utilidade. Um infiltrado linfocítico, permeando o parênquima glandular na forma de focos, tem sido considerado marcador histológico importante no diagnóstico da síndrome. O objetivo deste estudo é apresentar três casos diagnosticados como síndrome de Sjögren, com auxílio dos achados histológicos observados nas glândulas acometidas. Nos três pacientes, as manifestações clínicas e as queixas orais motivaram a realização das biópsias na mucosa labial inferior e, em todos os casos, apresença de focos linfocíticos distribuídos no parênquima glandular foi o parâmetro histológico utilizado para a definição do diagnóstico.Todos os procedimentos transcorreram sem intercorrências, com período pós-operatório e processo cicatricial dentro da evolução esperada. A biópsia de glândulas salivares menores da mucosa labial inferior é útil no diagnóstico da síndrome de Sjögren e, antes, a indicação precoce de sua realização é importante para demonstrar o infiltrado linfocítico intraglandular. A utilização precisa da análise dos parâmetros microscópicos que fundamentam o diagnóstico da síndrome é essencial, visando torná-los reprodutíveis nos casos sob investigação. A padronização da técnica, da preservação dos espécimes e da análise microscópica é fundamental para sua aplicação na investigação dos pacientes com suspeita da síndrome de Sjögren.

Biografia do Autor

Fábio Pires, Departamento de Diagnóstico e Cirurgia. Faculdade de Odontologia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Diagnóstico e Cirurgia.Faculdade de Odontologia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Débora Pereira, Faculdade de Odontologia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Faculdade de Odontologia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Juliana Netto, Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral. Faculdade de Odontologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Patologia e Diagnóstico Oral. Faculdade de Odontologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Águida Miranda, Departamento de Estomatologia e Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Departamento de Estomatologia e Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Verônica Vilela, Unidade Docente Assistencial de Reumatologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Unidade Docente Assistencial de Reumatologia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Adriana Fonseca, Serviço de Clínica Médica, Setor de Reumatologia Pediátrica. Hospital Federal dos Servidores do Estado. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Serviço de Clínica Médica, Setor de Reumatologia Pediátrica. Hospital Federal dos Servidores do Estado. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Teresa dos Santos, Departamento de Diagnóstico e Cirurgia. Faculdade de Odontologia. Universidade do Estado do Rio Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Diagnóstico e Cirurgia. Faculdade de Odontologia. Universidade do Estado do Rio Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Downloads

Publicado

2013-03-15