Escalas de dor no paciente crítico: uma revisão integrativa

Autores

  • Juliana G. S. Fortunato Serviço de Enfermagem. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Monique S. Furtado Serviço de Clínica Médica. Centro de Tratamento Intensivo Geral. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Leni F. de Assis Hirabae
  • Josiana A. Oliveira Serviço de Enfermagem. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2013.7538

Resumo

A dor deve ter grande importância para aenfermagem nos cenários hospitalares, pois éconsiderada o quinto sinal vital. Os pacientesmanifestam dor de diversas maneiras e existemescalas que a avaliam a fim de conduzir a terapêuticaadequada. Pacientes críticos merecemdestaque, pois devido ao quadro clínico e aoambiente que estão submetidos podem terdificuldades de expressar fisicamente dor. Amaioria desses clientes experimenta dor, medoe ansiedade e isto pode retardar, por exemplo,a recuperação e a liberação da ventilação mecânica.Desta forma, o alívio da dor mostra-seessencial para auxiliar num melhor prognóstico. Os objetivos do estudo são realizar revisãobibliográfica de produções científicas existentessobre as escalas de dor e discutir o uso das escalasde dor encontradas na revisão bibliográfica,no período de 2008 a 2012, em pacientes deterapia intensiva. Este estudo é uma revisãobibliográfica integrativa, com busca em duasbases de dados on-line, em novembro de 2012,obedecendo aos seguintes critérios: estar em português, enquadrar-se entre 2008 e 2012, tercompatibilidade com o tema, estar na íntegrae disponível gratuitamente. Foram excluídasaquelas produções que não obedeceram a estes critérios e que apareceram repetidamente. Aseleção resultou em 12 publicações científicas. Foram encontradas e discutidas cinco tiposde escalas: visual/verbal numérica, visual analógica,faces de dor, dor comportamental equestionário de dor McGill. Portanto, a equipede enfermagem precisa conhecer e entender as escalas disponíveis para saber escolher a melhor, adequada ao seu tipo de paciente.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(3):110-117

doi:10.12957/rhupe.2013.7538

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Publicado

2013-09-30