Abordagem e complicações medicamentosas na tontura

Autores

  • PATRÍCIA MANO Departamento de Otorrinolaringologia. Hospital das Clínicas. Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.14996

Resumo

As medicações nas vestibulopatias são uma terapia de apoio, e não a solução isolada para a tontura do paciente. Na escolha do tratamento medicamentoso a ser utilizado no paciente com tontura, é importante que levemos em consideração a patologia de base e seu curso natural, as comorbidades do paciente e a necessidade de manter suas atividades durante o período de recuperação. Não existe a medicação perfeita, mas sim a melhor droga a ser utilizada naquele momento para aquele paciente. O objetivo do tratamento durante a crise labiríntica é reduzir o sintoma de vertigem, bem como as náuseas e vômitos experimentados pelos pacientes, o mais rapidamente possível. Existem diversas classes de medicações que são utilizadas para esta finalidade, sendo os anti-histamínicos, anticolinérgicos ebenzodiazepínicos as mais frequentemente utilizadas. Estados crônicos de desequilíbrio geralmente têm como sintoma tonturas não rotatórias. Neste momento, a principal maneira de tratamento é a correção dos fatores etiológicos.

Descritores: Anormalidades induzidas por medicamentos;Tontura; Polimedicação.

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2015; 14(1): 37-41

doi: 10.12957/rhupe.2015.14996

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Publicado

2015-03-31

Edição

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Artigos