Liderança na educação médica

Autores

  • Bruna C. Provenzano Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Diogo A. V. Ferreira Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • André P. G. Machado Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Renata N. Aranha Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.13943

Resumo

O modelo de saúde contemporâneo implicou modificações na medicina. Exige-se do médico uma formação generalista e ultrapassa-se a exigência técnica, incorporando-se novos atributos, dentre os quais se destaca a liderança. Desde 2001, as Diretrizes Curriculares do Curso de Medicina, do Conselho Nacional de Educação, definiram as competências que devem ser desenvolvidas durante a graduação, tornando a escola médica responsável por estimular, entre os alunos, a comunicação, a tomada de decisões e o trabalho em equipe, elementos essenciais à liderança. Embora mais de uma década tenha se passado, permanece uma notável lacuna no seu desenvolvimento. De fato, o seu caráter subjetivo dificulta a sua inserção no currículo formal. Todavia, ela é considerada, atualmente, um conceito multifacetado, que traspassa a ideia de qualidade inata à personalidade, sendo enxergada como uma competência que pode ser ensinada. Portanto, surge um desafio às escolas médicas: como ensinar liderança aos seus alunos? Nesse contexto, as atividades extracurriculares apresentam-se como estratégia de aprendizado que coloca o estudante frente a situações de gestão e trabalho em equipe. Dentre essas atividades, destacam-se as organizações estudantis, como as ligas acadêmicas, em que grupos de alunos, sob orientação docente, planejam e desenvolvem diversas atividades. Paralelamente, as empresas juniores são um exemplo similar às ligas, porém mais consolidadas e, por isso, vistas como fonte de experiência para estas. Logo, é fundamental o reconhecimento da legitimidade desses projetos e a abertura de espaço livre no currículo formal que possibilite cada vez mais a participação dos alunos em sua trajetória à formação profissional mais completa.

Descritores: Liderança; Educação médica; Organizações estudantis.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2014;13(4):26-31

doi: 10.12957/rhupe.2014.13943

Biografia do Autor

Bruna C. Provenzano, Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Diogo A. V. Ferreira, Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

André P. G. Machado, Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Renata N. Aranha, Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Downloads

Publicado

2014-12-30