Restrição de Crescimento Intrauterino

Autores

  • Dailson D. S. Pereira
  • Alessandra L. C. Magalhães
  • Nilson R. de Jesús
  • Alexandre J. B. Trajano

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.12135

Resumo

São denominados fetos pequenos para a idade gestacional (PIG) aqueles que têm o peso estimado abaixo do percentil 10. A Restrição do Crescimento Intrauterino (CIR) é a principal causa de fetos PIG e está associada à alta taxa de morbimortalidade fetal e neonatal. Seu adequado diagnóstico, além do acompanhamento, tem impacto como marcador de assistência à mãe e ao feto. Esta revisão tem como objetivo auxiliar o manejo desta grave condição, tentando auxiliar na diminuição dos efeitos deletérios sobre o feto e o neonato. Atualmente, além do investimento em tratamento neonatal, tem-se procurado investir no reconhecimento precoce das pacientes com maior risco de terem fetos com CIR e nas formas terapêuticas de aumentar sua prevenção, diminuindo, assim, sua incidência e gravidade. As principais causas de CIR são: alterações genéticas, infecções e insuficiência placentária. Reconhecer estas causas ajuda na decisão do momento apropriado do parto. De todas, a insuficiência placentária é a mais comum e a que apresenta os maiores desafios, por ser paradoxalmente a que tem menor potencial letal e, ao mesmo tempo, a que mais mata em nosso meio. O adequado manejo de gestações com CIR causado pela insuficiência placentária impõe a necessidade do pleno conhecimento da sequência das alterações hemodinâmicas feto-placentárias ao Doppler, para a decisão em relação a necessidade e o momento adequado, dependendo da idade gestacional (IG), de se antecipar o parto, tendo em vista a ação danosa que a prematuridade pode somar a estes fetos, com repercussões desfavoráveis que podem ir além do período perinatal.

Descritores: Retardo do Crescimento Fetal, RCIU; Ultrassonografia doppler; Insuficiência placentária.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2014;13(3):32-39

doi: 10.12957/rhupe.2014.12135

Biografia do Autor

Dailson D. S. Pereira

Unidade Docente Assistencial de Obstetrícia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Faculdade de Ciências Médicas.Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Alessandra L. C. Magalhães

Unidade Docente Assistencial de Obstetrícia. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Nilson R. de Jesús

Disciplina de Obstetrícia. Departamento Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Alexandre J. B. Trajano

Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Departamento de Ginecologia e Obstetrícia. Faculdade de Medicina. Universidade Unigranrio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

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Publicado

2014-07-29