Construindo idéias sobre a juventude envolvida com a criminalidade violenta

Autores

  • Andréa Máris Campos Guerra Pontifícia Universidade Católica – PUC, Belo Horizonte, MG
  • Jacqueline de Oliveira Moreira Pontifícia Universidade Católica – PUC, Belo Horizonte, MG
  • Nádia Laguárdia de Lima Pontifícia Universidade Católica – PUC, Belo Horizonte, MG
  • Bárbara Drumond da Silveira Pompeo Pontifícia Universidade Católica – PUC, Belo Horizonte, MG
  • Camila Alves Noberto Soares Pontifícia Universidade Católica – PUC, Belo Horizonte, MG
  • Liliany Mara Silva Carvalho Pontifícia Universidade Católica – PUC, Belo Horizonte, MG
  • Naiane de Andrade Nascimento Pechir Pontifícia Universidade Católica – PUC, Belo Horizonte, MG

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2010.8967

Palavras-chave:

Juventude, Criminalidade violenta, Pós-modernidade, Adolescência

Resumo

Revisando a bibliografia atual sobre o tema da violência urbana entre jovens, verificamos que o contexto nacional de convivência com a desigualdade social acirra a violência entre jovens moradores de aglomerados urbanos. Essa violência é potencializada pela experiência da adolescência – transição que marca a perda do corpo e dos pais infantis, bem como o encontro com o outro sexo –, bem como pela experiência errante de desfiliação histórica, que caracteriza a subjetividade na contemporaneidade. Dessa maneira, supomos que, diante da precariedade de significação social da cultura contemporânea, o jovem tenta encontrar novas formas de estabelecer-se no laço social, buscando alguma amarra coletiva pela via do crime. Assim, a entrada numa gangue ou num circuito criminoso pode oferecer, diante dessa carência simbólica, uma promessa de sentido social e uma ilusão afetiva, favorecendo a violência.

Downloads

Publicado

01-08-2010

Como Citar

Guerra, A. M. C., Moreira, J. de O., Lima, N. L. de, Pompeo, B. D. da S., Soares, C. A. N., Carvalho, L. M. S., & Pechir, N. de A. N. (2010). Construindo idéias sobre a juventude envolvida com a criminalidade violenta. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 10(2), 434–456. https://doi.org/10.12957/epp.2010.8967