Autorregulação jurídica no urbanismo contemporâneo: smart cities e mobilidade urbana / Self regulation in the contemporary urbanism: smart cities and urban mobility
DOI:
https://doi.org/10.12957/rdc.2016.23468Palavras-chave:
Smart cities. Mobilidade urbana. Economia colaborativa. Autorregulação. Direito à cidade.Resumo
Trabalho enviado em 21 de junho de 2016. Aceito em 05 de agosto de 2016.
DOI: 10.12957/rdc.2016.23468
Resumo
A presente pesquisa teve como objetivo analisar a relação entre a mobilidade urbana, a economia colaborativa e a possibilidade de autorregulação jurídica, no contexto das smart cities. Tais temas convergem com a tendência atual do direito à cidade e da adoção de novas tecnologias para facilitar a vida dos cidadãos. O método de procedimento adotado foi o hipotético-dedutivo. Conclui-se que o conceito urbanístico de smart city ultrapassa a caracterização até então conhecida de cidade sustentável, como preconizado pelo Estatuto da Cidade. Sua caracterização requer, para além do componente da valorização da proteção ambiental, o uso de tecnologias digitais para a melhoria e oferta de serviços públicos eficientes, cujo monopólio sai das mãos da administração pública e é gerido também pela população, de forma empreendedora e espontânea, e que participa ativamente desse processo de oferta de bens e serviços públicos de interesse coletivo.
Palavras-chave: Smart cities. Mobilidade urbana. Economia colaborativa. Autorregulação. Direito à cidade.
Abstract
This study aimed to analyze the relationship between urban mobility, collaborative economy and the possibility of legal self regulation in the context of smart cities. These themes converge with the current trend of the right to the city and the adoption of new technologies to make life easier for citizens. The method adopted was the hypothetical-deductive. We conclude that the urban concept of smart city exceeds the characterization hitherto known sustainable city, as recommended by the City Statute. Characterization requires, in addition to environmental protection enhancement component, the use of digital technologies for the improvement and provision of efficient public services, whose monopoly out of the hands of government and is also managed by the population, entrepreneurial and spontaneously, and actively participates in this bidding process of public goods and services of collective interest.
Keywords: Smart cities. Urban mobility. Sharing economy. Self regulation. Right to city.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos autorais patrimoniais dos artigos publicados pertencem à Revista de Direito da Cidade. A reprodução total dos artigos desta revista em outras publicações, ou para qualquer outra utilidade, é permitida a todos, para que distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho aqui publicado, mesmo para fins comerciais, desde que atribuam o devido crédito pela criação original ao autor e o crédito à Revista de Direito da Cidade pela primeira publicação do trabalho. A Revista Direito da Cidade obedece aos termos da licença Creative Commons de Atribuição 4.0 Internacional CC-BY (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0), em consonância com a legislação autoral brasileira, Lei 9.610/1998.
The patrimonial copyrights of the published articles belong to the Revista de Direito da Cidade. The total reproduction of the articles of this review in other publications, or for any other use, is allowed to all, to distribute, remix, adapt and create from the work published here, even for commercial purposes, as long as they give due credit for the original creation to the author and credit to Revista de Direito da Cidade for the first publication of the work. The Revista Direito da Cidade complies with the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International CC-BY license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0), in accordance with brazilian copyright law, Law 9.610/1998.