A segunda impotência: Jacques Edwards

Autores

  • Raúl Antelo UFSC / CNPq

Palavras-chave:

Dada, excesso mimético, revolta, modernismo brasileiro.

Resumo

Metamorfosis de Jacques Edwards nos mostra a História como uma série de avanços e retrocessos. O dadaismo aristocrático do escritor chileno era parcialmente indiferente ao presente. Não queria transgredi-lo (como os marinheiros envolvidos na revolta da Chibata ou, mais tarde, os surrealistas). Não queria legislar, já que se constituia a partir da figura do bufão (o palhaço da burguesia de Oswald de Andrade). O dadaismo de Edwards sofre as dissonâncias do tempo ao ponto da auto-desintegração e, através da mimetização do discurso epiléptico, a mímese se torna um plus, um excesso mimético.

Biografia do Autor

Raúl Antelo, UFSC / CNPq

Professor Titular da Universidade Federal de Santa Catarina, consultor da Fapesp, do CNPq e da Universidade de Buenos Aires. Um dos mais destacados teóricos da literatura e pesquisador da arte hoje na universidade brasileira. Sob sua liderança intelectual, a Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Catarina tornou-se instituição de referência na área, em escalas nacional, con­tinental e internacional. Atuou como Professor Visitante em impor­tantes universidades no Brasil e no exterior. É autor de inúmeros arti­gos e capítulos. Dentre seus 29 livros publicados, os mais recentes são Maria com Marcel: Duchamp nos trópicos (Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010), Ausências (Florianópolis: Editora da Casa: 2009), Crítica acéfala (Buenos Aires: Grumo, 2008), Tempos de Babel: anacronismo e destruição (São Paulo: Lumme Editor, 2007), Potências da Imagem (Chapecó: Argos, 2004).

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Publicado

2010-12-19

Como Citar

Antelo, R. (2010). A segunda impotência: Jacques Edwards. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 17(27). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/26156