FÁBULAS NA ÁGORA: DE ARISTÓTELES AO SÉCULO DAS LUZES

Autores

  • Márcia Seabra Neves Universidade Nova de Lisboa

Palavras-chave:

Aristóteles, retórica, fábula, moralidade

Resumo

Inscrita no imaginário poético ocidental como uma breve composição de caráter ético-moral, geralmente protagonizada por animais antropomorfizados e apontando para uma lição de conduta, a fábula impõe-se, desde as suas origens, como uma estratégia de persuasão utilizada pelos oradores, nos seus discursos. Assim, originariamente definida como um gênero da retórica e sempre em sintonia com o curso sociohistórico, a fábula e as moralidades que dela se extraem têm servido diferentes propósitos e funções ao longo dos séculos, variando consoante as necessidades comunicativas de cada época. Pretende-se, pois, com este estudo proceder a um exame crítico e diacrônico das ressonâncias da retórica clássica na codificação do gênero fabulístico e respetiva concretização literária, de Aristóteles ao século das Luzes.

Biografia do Autor

Márcia Seabra Neves, Universidade Nova de Lisboa

Doutora em Cultura (Relações culturais e literárias entre Portugal e França) pela Universidade de Aveiro, com uma tese intitulada “Da francofilia no imaginário presencista: da NRF à presença” (UA, 2010). É membro integrado e bolsista de Pós-Doutoramento do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional (IELT – Universidade Nova de Lisboa), onde presentemente desenvolve um projeto de investigação subordinado ao tema “Zooficções: figuras da animalidade na narrativa portuguesa contemporânea”. É ainda membro colaborador do Centro de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro.

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Publicado

2013-12-19

Como Citar

Neves, M. S. (2013). FÁBULAS NA ÁGORA: DE ARISTÓTELES AO SÉCULO DAS LUZES. Matraga - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 20(33). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/19776

Edição

Seção

Estudos Literários