Em torno da ansiedade: subjetividade, mudança e gravidez

Autores

  • Claudia Barcellos Rezende Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/Brasil)

Resumo

Neste artigo, tomo como ponto de partida a visão da ansiedade como elemento de uma condição humana genérica, apresentada por C. Geertz e A. Giddens, para refletir sobre os significados da repetida menção dessa emoção tanto em análises sobre as sociedades ocidentais modernas quanto nos meus dados empíricos. Especificamente, examino a atenção recorrente dada a essa emoção por grupos de gestante, um tipo de grupo de apoio, buscando entender o que ela revela em termos de um modo específico de pensar a relação entre o sujeito e o mundo. Busco, em última instância, uma antropologia da subjetividade, entendida nos termos de S. Ortner como modos de percepção, afetos, pensamentos, desejos e medos que animam os sujeitos enquanto agentes, examinando como a centralidade da ansiedade aponta para uma concepção particular de sujeito e de sua relação com o tempo futuro.
Palavras-chave: Ansiedade. Subjetividade. Gestação.

Biografia do Autor

Claudia Barcellos Rezende, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/Brasil)

Doutora em Antropologia pela London School of Economics and Political Sciences (Londres/Reino Unido) e
professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/Brasil).

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Publicado

2012-12-13

Como Citar

Rezende, C. B. (2012). Em torno da ansiedade: subjetividade, mudança e gravidez. Interseções: Revista De Estudos Interdisciplinares, 14(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/intersecoes/article/view/8557