Do Que o Nosso Cabelo Gosta: Corporalidade e ativismo negro no discurso das Gurias Crespas e Cacheadas

Autores

  • Josiane Bueno Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
  • Ceres Victora Departamento de Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

DOI:

https://doi.org/10.12957/irei.2018.35883

Palavras-chave:

Corporalidade. Mulheres negras. Emoções.

Resumo

Este artigo tematiza a construção de novas sensibilidades étnicas no contexto do grupo Gurias Crespas e Cacheadas, um coletivo de ativismo negro que atua no suporte da transição e manutenção do cabelo “natural”. Argumentamos que essas sensibilidades traduzem e são traduzidas por elementos discursivos que compõem uma “gramática étnica”, potencializada pelo grupo, que institui uma narrativa padrão sobre a linha do tempo "individual", valorizando aspectos de uma estética negra junto a memórias e afetos construídos coletivamente. Produtos e práticas capilares fornecem ingredientes fundamentais para a “transição” do cabelo e das mulheres que nesse processo adquirem capacidades renovadas de transformação do mundo.

Palavras-chave: Corporalidade. Mulheres negras. Emoções.

Biografia do Autor

Josiane Bueno, Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Ceres Victora, Departamento de Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Professora titular do Departamento de Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Publicado

2018-07-13

Como Citar

Bueno, J., & Victora, C. (2018). Do Que o Nosso Cabelo Gosta: Corporalidade e ativismo negro no discurso das Gurias Crespas e Cacheadas. Interseções: Revista De Estudos Interdisciplinares, 20(1). https://doi.org/10.12957/irei.2018.35883