Existência Assistida: Uma etnografia do “ser” no Equador (Tradução)
DOI:
https://doi.org/10.12957/irei.2018.35867Palavras-chave:
Equador. Sistemas de saúde. IVF. América Latina. Setor privado de saúde. Raça.Resumo
No Equador, a reprodução assistida, seja de Deus, da família extensa ou das tecnologias reprodutivas, é enfatizada como desejável num mundo precário e desigual, com uma rede mínima de segurança social e insegurança econômica crônica. Assistência é a própria base do existir. Em realidades com mais recursos, como parte dos Estados Unidos, as tecnologias de reprodução assistida podem modificar a autonomia individual, biológica e social de casais heterossexuais. Justapor a reprodução assistida em locais tão divergentes demonstra que recursos podem tornar a autonomia mais facilmente estabelecida e a assistência entre pessoas e coisas difícil de perceber. Através da insistência da especificidade de material da reprodução assistida, esses contrastes etnográficos contribuem para uma abordagem antropológica da questão ontológica do existir. Particularmente, a observação etnográfica das realidades materiais dos tratamentos reprodutivos no Equador demonstra que cuidados médicos são um meio de vislumbrar questões raciais. Serviços privados de reprodução assistida produzem bebês e pacientes mais brancos diante de um serviço desmantelado de saúde pública, cujos usuários são, por definição, pobres e indígenas. O quadro analítico de assistência pode ajudar a traçar etnograficamente a constituição de um ser racial em nações com melhores recursos, ao mesmo tempo que permite o reconhecimento compreensivo da interdependência da existência.
Palavras-chave: Equador. Sistemas de saúde. IVF. América Latina. Setor privado de saúde. Raça.
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