Da cordialidade à brega: o veneno-remédio das culturas periféricas em Sérgio Buarque de Holanda, José Miguel Wisnik e Arcadio Díaz-Quiñones

Autores

  • Pedro Meira Monteiro Princeton University

DOI:

https://doi.org/10.12957/irei.2017.32014

Resumo

O espaço periférico engendra fantasias poderosas, capazes de converter a periferia num centro produtor de alternativas para os descaminhos do mundo moderno. Reagindo ao otimismo dessa visão, procuro flagrar três momentos da produção crítica moderna e contemporânea, no Brasil e no Caribe, em que os espaços periféricos parecem ter criado práticas sociais e culturais que resistem ao poder da norma. Para além de um elogio simplista das sociedades “híbridas” ou “mestiças”, pretendo perguntar, com Sérgio Buarque de Holanda, José Miguel Wisnik e Arcadio Díaz-Quiñones, pela noção de sujeito que emerge das experiências marginais.

Palavras-chave: Sérgio Buarque de Holanda. José Miguel Wisnik. Arcadio Díaz-Quiñones. Culturas periféricas.

Biografia do Autor

Pedro Meira Monteiro, Princeton University

Doutor em Teoria e História Literária pela Unicamp e Professor titular de Literatura Brasileira na Princeton University.

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Publicado

2017-11-05

Como Citar

Monteiro, P. M. (2017). Da cordialidade à brega: o veneno-remédio das culturas periféricas em Sérgio Buarque de Holanda, José Miguel Wisnik e Arcadio Díaz-Quiñones. Interseções: Revista De Estudos Interdisciplinares, 19(2). https://doi.org/10.12957/irei.2017.32014

Edição

Seção

Dossiê Trânsitos intelectuais nas Américas