Um Atlântico Luso-Afro-Brasileiro. Ecos de Gilberto Freyre em Augusto de Castro e Norton de Matos

Autores

  • Clara Isabel Serrano Universidade de Coimbra
  • Sérgio Neto Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2017.31652

Palavras-chave:

Portugal/Brasil/África, Luso-Tropicalismo, Colonialismo.

Resumo

A última década continua a revelar que o luso-tropicalismo e a crença numa excepcionalidade portuguesa, no que respeita ao racismo, se encontra presente na sociedade portuguesa. Na verdade, a teoria de Gilberto Freyre foi cooptada pelo Estado Novo salazarista, como estandarte ideológico de defesa contra os movimentos anticoloniais e as pressões das Nações Unidas para a independência das suas colónias. O presente artigo pretende testar esta situação, tendo por base os estudos mais recentes e escolhendo dois vultos intelectuais da primeira metade do século XX (um partidário do regime e um opositor).

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Como Citar

Serrano, C. I., & Neto, S. (2017). Um Atlântico Luso-Afro-Brasileiro. Ecos de Gilberto Freyre em Augusto de Castro e Norton de Matos. Intellèctus, 16(2), 68–84. https://doi.org/10.12957/intellectus.2017.31652