CONFLITOS SOCIOTERRITORIAIS NA APROPRIAÇÃO DA BAÍA DE GUANABARA PELA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA E A CONSTRUÇÃO DE ‘DESPOJOS’ PELO COMPERJ / SOCIOTERRITORIAL CONFLICTS IN APPROPRIATION OF GUANABARA BAY DOWN THE PETROCHEMICAL INDUSTRY AND CONSTRUCTION

Autores

  • Thiago Wentzel Universidade do Estado Rio de Janeiro (UERJ)
  • Jacob Binsztok Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.12957/geouerj.2017.22116

Palavras-chave:

Neoextrativismo, Despojos, Comperj, Conflito socioterritorial, Pescadores

Resumo

doi: 10.12957/geouerj.2017.22116

O trabalho analisa a conjuntura econômica atual do país a partir do chamado de neoextrativismo, onde verificamos um processo de perda da participação da indústria de transformação, seguido de um insulamento nos setores extrativistas de commodities, na economia nacional, e os agravamentos espaciais de um modelo econômico que tem como característica principal a superexploração da natureza. Em consequência aos desdobramentos socioespaciais provocados pelos empreendimentos, diversas situações de conflitos envolvendo diferentes grupos sociais diretamente impactados pelos despojos de tais empreendimentos tem sido verificada. A análise se dará a partir do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em fase de instalação na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, sobretudo na Baía de Guanabara e que vem trazendo impactos diretos aos pescadores locais. Esses são confrontados com os despojos construídos pelo Comperj que vão desde o aumento da poluição ambiental até a diminuição de áreas livres para a pesca. Através da reivindicação da Baía de Guanabara como garantia de seus modos de vida e trabalho os pescadores vêm se engajando no conflito socioterritorial.

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Biografia do Autor

Thiago Wentzel, Universidade do Estado Rio de Janeiro (UERJ)

Possui licenciatura plena em ciências biológicas pela Faculdade Integrada Maria Thereza (FAMATH). Graduando em Geografia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Gestão Ambiental pela Escola Politécnica de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Ciências Ambientais pelo programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais e Conservação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisa na área de natureza e sociedade, com experiência no campo dos conflitos socioterritoriqais, impactos socioambientais e licenciamento ambiental.

Jacob Binsztok, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Prof. Dr. Titular de Geografia Humana do Rograma de Pós Graduação em Geografia  da UFF. Bolsista de Produtividade do CNPq .N. 2 Cientista do Nosso Estado - FAPERJ - 2015-2017 .

Graduado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense com doutorado em Geografia Humana na Universidade de São Paulo e Professor Titular de Geografia Humana do Departamento de Geografia da Universidade Federal Fluminense. Atua nas áreas de Geografia Humana e Econômica, com ênfase nos setores de Planejamento Territorial e Ambiental e Geografia Agrária. Investiga o rebatimento espacial, no campo e na cidade, da cadeia produtiva de petróleo no Estado do Rio de Janeiro. Pesquisa os espaços ocupados pela agricultura familiar na Amazônia, particularmente, no Centro de Rondônia e nas várzeas do Baixo Amazonas, no eixo Oriximiná-Santarém. Orienta teses de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

2017-12-30

Como Citar

Wentzel, T., & Binsztok, J. (2017). CONFLITOS SOCIOTERRITORIAIS NA APROPRIAÇÃO DA BAÍA DE GUANABARA PELA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA E A CONSTRUÇÃO DE ‘DESPOJOS’ PELO COMPERJ / SOCIOTERRITORIAL CONFLICTS IN APPROPRIATION OF GUANABARA BAY DOWN THE PETROCHEMICAL INDUSTRY AND CONSTRUCTION. Geo UERJ, (31), 517–534. https://doi.org/10.12957/geouerj.2017.22116