A AUTOFICÇÃO FANTÁSTICA AUTOPORTRAIT EN VERT DE MARIE NDIAYE OU O “EU” QUE VACILA COMO UM RIO TURVO

Autores

  • Irene de PAULA

DOI:

https://doi.org/10.12957/ecoling.2015.33142

Palavras-chave:

Marie NDiaye, fantástico, autoficção, subjetividade, escritas de si, psicanálise

Resumo

O presente artigo se inscreve no contexto da reflexão sobre o papel da literatura
na constituição de subjetividades na contemporaneidade pós-moderna. A fim
de problematizar oposições intransponíveis entre “escritas de si” e narrativas
ficcionais, verossímil e inverossímil, real e fictício, buscarei pensar as estratégias
narrativas empregadas por Marie NDiaye, no “autorretrato fantástico” Autoportrait
en vert, para se inscrever literariamente enquanto singularidade. Trata-se de
mostrar como a construção ou a desintegração da realidade operando em diversos
sentidos – que vão do anuviamento interior (presente fantástico) à encenação
e (re)apropriação do “eu” pela escrita (presente na narrativa autoficcional) –
afetariam a busca identitária e a expressão da alteridade da autora-narradora,
sinalizando para uma impossibilidade de realização plena no mundo real.

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Publicado

2018-04-11

Como Citar

PAULA, I. de. (2018). A AUTOFICÇÃO FANTÁSTICA AUTOPORTRAIT EN VERT DE MARIE NDIAYE OU O “EU” QUE VACILA COMO UM RIO TURVO. Ecos De Linguagem, (7). https://doi.org/10.12957/ecoling.2015.33142

Edição

Seção

Artigos