MANTENDO OS PADRÕES EDITORIAIS EM TEMPOS DIFÍCEIS

Autores

  • Shirley Donizete Prado Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Fabiana Bom Kraemer

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2017.31227

Resumo

Chegamos ao final de mais um ano, mergulhados em cenário de imensa adversidade na UERJ. Ainda assim, seguimos em frente, mantendo os padrões que ancoram nossa revista, que leva o nome da deusa grega Demetra, aquela que cuida dos campos de trigo, que permanece junto aos agricultores, ensinando-lhes o cultivo e a colheita.

Lembramos da profunda tristeza de Demetra ao ver sua filha Perséfone, que representa a primavera, levada repentinamente por Hades, o senhor do mundo dos mortos. Como o rapto da filha foi possível porque a terra abriu-lhe os caminhos, a deusa a culpou e recolheu-se ao Olimpo. A terra não mais gerou alimentos, e sobrevieram a fome e as doenças. Os lamentos de Demetra e o caos na terra levaram Zeus a dirigir-se a Hades para pedir a libertação de Perséfone, com o que ele concordou. O senhor do mundo subterrâneo, contudo, fez com que a jovem comesse um bago de romã: quem viesse a comer nesse lugar, a ele teria que retornar. Assim, Perséfone passou a ficar, regularmente, um período de tempo com a mãe – época em que as sementes brotam da terra, assim como a jovem vem à luz – e outro com Hades – quando se faz o plantio e as sementes ficam no solo, do mesmo modo que se dá o retorno da filha ao reino do seu esposo.

De algum modo, Demetra rege os ciclos, os movimentos pendulares, por assim dizer. E sob seus auspícios, seguimos. As sementes estão vivas.

DOI: 10.12957/demetra.2017.31227

 

Publicado

2017-11-11

Como Citar

Prado, S. D., & Kraemer, F. B. (2017). MANTENDO OS PADRÕES EDITORIAIS EM TEMPOS DIFÍCEIS. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 12(4), 801. https://doi.org/10.12957/demetra.2017.31227

Edição

Seção

Editorial